QUANDO EU ME FOR/CHIC APRÈS LA MORT
Quando eu me for,
Não quero te ver triste, meu amor.
Não quero ver-te deprimida,
Minha menina querida.
Não vou estar longe, ao contrário...
Vou estar na chuva, no orquidário,
No vento, no sol, na lua...
Serei uma estrela a velar as noites tuas.
Estarei num mundo paralelo,
Mais perto do que imaginas...
Por isso, não vistas preto; veste amarelo
E busca-me no campo, nas colinas...
Fala comigo como sempre falaste,
Porque nunca se romperá este elo
Que nos une... este imenso amor entre nós
Conta-me tuas aventuras como sempre contaste,
Canta para que eu ouça tua voz
E, se quiseres, reza por mim...
Mas, minha criança, não sofras demais!
Lembra de mim, sorri e fica em paz.
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Quando eu me for ponha o tubinho preto
Não fique triste ou chore faz favor
Borrife o teu discreto Amaretto
Esconda os teus olhinhos num Dior
Coloque uns grandes brincos eu te imploro
Aquela lingerie que tanto adoro
E atente a meus sussurros meu amor...
(Interação maravilhosa com o Poeta Stelo Queiroga, a quem agradeço)