AMIZADE EM PROSA E VERSO (parte 2)
Meu poeta All Xavier
Eu vou dizer pra você
Uma mulher nordestina
Só promete pra fazer
Seja o que Deus quiser...
Só aceito desafio
Se for com homem letrado
Nada de foice ou machado
Briga de faca, pior
Na letra, a gente dá o nó
Brincando, sem machucar
Vive-se, assim, bem melhor.
(Sílvia Potiguar)
Minha letrada amiga potiguar
De repente eu não sei falar
Mas não vou fugir do desafio
Fazendo calor ou muito frio.
Então vou aprender contigo
Como faz este embrulho...
As letras nosso armamento
Amiga sem arrependimento
Não tem nenhum barulho
E nem pouco algum castigo
Em seu ouvido eu borbulho
Como é bom rimar contigo!
(All Xavier)
Vou decantar minha terra
E você defende a sua
A minha, em noite de lua
Uma grande beleza encerra
Nada trava, nem emperra
A nossa nordestinidade
Sem luxo, nem vaidade
De apragata ou pés no chão
Meu peito se enche de orgulho
Pra você, poeta eu juro:
Não há nada mais bonito
Que o luar do meu sertãooo!!!
(Sílvia Potiguar)
Não há nada mais bonito
Que o luar do seu sertão!
Acredito, mas digo e até repito:
Quando a lua com seu clarão
Beija com carinho nossas serras
Não há nada mais belo nesta terra!
E neste encanto se faz paixão
De enamorados e suas promessas
Sem eira, nem beira, nem pressa.
Sou de minas, de montanhas e colinas
Cobertas de gentilezas, ouro e cristal
Abraços a Natal, de Patos de Minas!
(All Xavier)