retrato sujo de sangue.
Realidade fria
em um prato de vento
no meio da tempestade
um alma vai pedindo esmolas no céu dos condenados.
Alma perdida e ferida,
Lamento e dor se seguem ao longo da estrada,
Estrada sem sinais,
Sinais que se perdem na escuridão dos olhos abertos,
Cegos pelo brilho negro dos condenados.
A chuva cai
alimentando a peça teatral
onde a morte e a eterna protagonista.
encenando e acenando para seus futuros visitantes.
Na lápide molhada de saudades
a sombra amarga plantou uma rosa negra
nos olhos do futuro artificial.
anjo de pedra chora lagrimas de sangue.
Fred Albano Pereira
Elizangela Monteiro.