FUTURO (com Gonçalves Reis)
(Gonçalves Reis e Mario Roberto Guimarães)
Na madrugada fria eu era brasa
Os olhos chamas minhas as mãos geladas
O coração quais neves inflamadas
E alma então ardente como brisa gaza...
Amanhecia e em teu mundo escuro
A noite não cessava e então a luz
Que irradiava em mim - eu obscuro -
Se apagou; mas logo outra flux...
O amor que findou deixou saudade,
O peito a parecer que está vazio,
A alma sempre triste e solitária...
Mas sempre há consolação que ampare a
Esperança de não mais ser sombrio
O futuro, com grã felicidade.
Os quartetos são de Gonçalves e os tercetos de Mario.