Às vezes tento não ser eu...
Porque se eu não for eu...
Eu não sentirei essa dor.
Mas o amor é tanto !!!
Que até as outras todas...
Que eu posso ser também o sentem.
Tati Bernardi.
...
Amar...Amar...
Que sejamos essa necessidade...
De agudas sensações doloridas...
Para que possa sentir o amor.
Que parece mentira...
Mas é muleque que pega...
O nosso ¨eu¨ a viver muitas fantasias.
De imaginosos Mimion ¨eus¨...
Todo embriagados de necessidades...
Tão fatais e carinhosos do velho amor.
A viver em suas guerras revoltas...
E reviravoltas de como aprender...
A viver só sem o controle dessa paixão.
Todos os ¨eus¨ inconstantes e amargos...
Sempre perguntam a Si de quando vou vê-lo.
Quando soar a canção das coisas feitas !?!.
E o verdadeiro se não for eu...
Se senta na certeza que pode ter um momento...
E todos os Mimions sentam para ver o filme.
É uma película de muitas vezes vista...
Com o mesmo titulo...
¨Sei lá como chamo isso...
De se machucar amando¨ .
E o que claramente machuca...
É o que faz cair e se reerguer a revindica-lo...
Como a verdadeira síntese da dor/amor.
Com todas suas consequências...
A passear no peito amado...
Do eu que não tenta ser...
Esse algo mexe...
O errado fica certo...
Como uma chuva e seu diluvio.
Nesse fenômeno...
Que todos os Mimions falam.
O amor é tanto !!!...
Que basta uma garoa...
Com um nevoeiro um pouco denso...
Para enganar com a volta...
Do que nunca partiu.
Com todos os eus a sentir...
A esperar no escuro...
Com toda a bagunça desse sentimento...
Que se machuca amando.
Romilpereira