UM DEDO DE PROSA POÉTICA
UM DEDO DE PROSA POÉTICA
ABRINDO MEU PEITO
(Um Dedo de Prosa Poética)
F.A - Olá, amigo e nobre poeta,
perdoe minha intromissão,
mas venho pedir um favor.
Preciso um lápis ou caneta,
Pois, mesmo sem inspiração,
Quero criar duetos de amor.
J.P. – Pode chegar amigo poeta
E que vos seja chegado o lápis ou caneta
E chame a inspiração da poesia
E anote nem que seja num papel de pão
Quem sabe podemos duetar
Versos soltos, uma prosa qualquer.
F. A., - Sei que tu também sentes
saudade de alguém especial,
cuja lembrança toca a alma.
Lembras minutos inebriantes,
em que viajastes ao alto astral,
com tua musa intuindo poema.
Quero dizer o que aconteceu.
Se quiseres abra o coração teu.
J.P. – Sim caro poeta, saudade tenho muitas
De pessoas especiais da infância vivida
E o coração fica saudoso chamando a emoção
Dos bons tempos que não voltam mais
E quando a saudade dói no peito
Transborda toda emoção no canto do olhar.
Fernando Alberto Salinas Couto e Jô Pessanha