TUAZINHA / ZINHA MINHA

TUAZINHA

Quão sortuda a tua musa

Que te inspira, te enlouquece

Que no teu leito usa e abusa

Desse ardor que te ensandece!

Que te sussura - voz rouca -

Na alcova do teu docel:

Vem sorver c'o a tua boca

No meu orgasmo o teu mel...

Quantas mulheres, na certa,

Musas tuas sonham ser...

Inspiração de um poeta?

Ah! São poucas com tal poder!

Tuazinha, amada, amante

Sou eu que teu sangue inflama!

Sei amar, e sou vibrante,

Seja na cama ou... na lama.

Miriam Panighel Carvalho

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ZINHA MINHA

(Freddy Diblu)

Zinha minha, Zinha minha!

Sozinha, é desperdício de freirinha

Suplício de modinha libidinosa

Ego i n f l a d o por louvaminha.

No pomar de relação extremosa

Me ensina desfrutar de polpa de zinha

Fantasiar à corda de seda libertina

Decodificar áreas erógenas com rosa

Aflorar à língua seu broto-de-calcinha

Voltear preciso nesse ponto G de china

Preencher-lhe na pegada, de sair da linha

E alar seu multiorgasmo de dançarina

Do ventre, até deixa-la levinha, levinha...

Zinha minha, Zinha minha!

Já na manhã, momento de se reafirmar

Sem distanciamento nem tuna maninha

Só dá você, o contentamento – uh-la-lá!

Ósculos, amplexos, sorrisão sacaninha

E claror nos olhos de salaz bem-estar.

Você, mamilo-tesão, dita-cuja comezinha

Da coisinha-ímã, cara () ladinha... felice

Felice não, felicíssima! Ar de putinha!

Na expressão indecomponível de Alice

E sensação de ultrafogosa Engraçadinha

Estuação erótica que ninguém ainda disse

Se permita ser Zinha minha, Zinha minha.

Autor: Freddy Diblu

Miriam Panighel Carvalho
Enviado por Miriam Panighel Carvalho em 26/08/2007
Código do texto: T624731