Soneto da Arte Etérea

Sensível abstração terna da alma

Sentido vital da Essência do Ser

Doce do cerne que a palavra espalma

Em lauda cálida, o nobre Escrever.

Bebo destes versos e curo o trauma

A me consumir, a me corroer

Disseco a poesia em plena calma

E o versejar em flamante prazer.

Arte etérea de calejados dedos

Onde pairam emoções e segredos

Delicados tal qual flor de alfazema.

E nesse aroma, em puro devaneio

Loucura dos olhos cheios, releio:

Viajei nas asas deste poema.

Agradecimento: Inspiração tem nome de mulher: Ariane Fagundes.

Palavras geradas na Alma. Obrigado por me proporcionar este momento sublime. Sucesso!!!

Paulino Pereira Lima e Ariane Fagundes
Enviado por Paulino Pereira Lima em 24/01/2018
Código do texto: T6235351
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