A POESIA BATEU À PORTA DO MEU QUARTO
A poesia bateu à porta do meu quarto, logo que amanheceu o dia.
Imediatamente a reconheci.
Convidei-a a entrar.
Ela povoara meu sonho na madrugada.
Sorrateiramente, saiu e voltou.
Seu sorriso alegrou a minha manhã.
Eu lhe perguntei:
Como viajas no tempo e no espaço de um poeta?
Como consegues impregna-lo da sua alegria?
É magia?
Ela sorriu pra mim e me respondeu:
Não é magia e é magia.
É a minha alegria que se inicia a cada manhã, pelo simples fato de respirar.
Admirado, olhei em seus olhos e perguntei:
O que procuras nesta manhã?
Sua resposta foi enfática:
Uma boca que me beije,
Mas com verdade.
Então, o meu sonho aconteceu.
Jeronimo L. Madureira & Regiane Lima Valadares Jey.
20/10/2017.