UM GRITO DE DOR, DE LAMENTO
Sinto, não um ar de resignação, mas de revolta.
No uivo do vento, um grito de dor, de lamento.
Você também pode sentir. É só olhar à sua volta.
Está sem cadência. E fora de ritmo, o movimento.
A natureza reclama a todo instante, a cada dia.
Chama a nossa atenção, através dos seus sinais.
Ela implora - e clama! Mostra-nos a sua agonia.
E fingimos não ver. Despertaremos tarde demais.
Não sinto a essência! Cadê o verde, a beleza?
Começam a sentir: os meus olhos, o meu pulmão...
Onde está a vida, o ar puro? Ninguém responde?
A inconsciência... esta, apenas provoca confusão.
A cada dia, a todo instante, a natureza reclama!
No futuro, como os nossos filhos irão sobreviver?
Queremos vê-los nadar, respirar... A vida clama!
Quanto à minha pergunta, quem saberá responder?
E enquanto o homem diz: depois, tenha calma!...
A natureza parece cada vez mais se revoltar.
Porém, a vida só quer uma pausa, uma causa...
Para poder permanecer feliz - e ficar!
Veridiana e Rocha e Marcos Aurélio
Obrigado, Veri, por mais esta parceria.
Você é fenomenal! Além de um doce
de pessoa. Beijos!