O SOM DA MORTE!

Como é silencioso

a dor que me devora

o pranto que me acolhe

o fel que me açoita.

Tão mais sereno

do que assistir a lua reinar

do que deixar ser tocada pelo vento

e os pés beijado pelo mar.

Tão mais denso

do que a fúria da tempestade

a loucura do amor

e o engano da amizade.

É triste e sozinho

solitário e amargo

silencioso foi a dor

e sereno o passado.

PRISCILA AFONSO & ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 11/09/2017
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