Identidade
Sempre me perco no outro
tentando em vão me achar.
Minha membrana é permeável demais.
Sigo, me esvaindo,
me entrelaço totalmente
e, enquanto reforço os nós,
desato o eu
e percebo lentamente,
como me confundo
ou já não mais existo,
como se nesse entrelace
enforcasse a subjetividade,
por quem sempre tive apreço.
Já não sei o que resta de mim
no final de nós.