COMO ACREDITAR QUE EXISTIU AMOR
Minha vida não foi um romance
Que deixa o publico com água na boca
Nem um Roteiro a ser seguido em segredo
Apenas uma caixinha de surpresas
Que não soube abrir
Quando teve na mãos
E no passar dos dias
O encanto se perdeu
Por não tem cumprindo nossas juras
A cumplicidade de nossos sentimentos
A caixinha que me encantou
Já não tem sua tampa
A essência o vento soprou
Levando consigo a sensibilidade
O coração do homem apaixonando
Apagando o romantismo a sina
Da vida que eu tive um dia no passado
Apenas por egoísmo fez as malas
Pensando em si mesmo saiu a porta fora
Esquecendo que ali havia um jardim
A ser regado,
pelo descuido as pétalas secaram
E as lágrimas caiu no chão
Sem água, sem carinho como florescer
Como se reerguer dessa frustração
Que desmorona, despedaça a decepção
Como acreditar que existiu amor
Como esperar o pôr do sol
Sendo que não vou ter
A afeição, o calor do seu abraço
As juras que fiz ao entardecer
Trouxe lembranças nossas
Procuro ouvir o grito de perdão,
Seu pedido arrependido
Mesmo sabendo que no fundo
O sofrimento ira falar por nós
Inúmeras vezes eu sorrir,
Quando a vontade era de chorar
Contive as lágrimas para não perceber
Que a dor transborda o coração
Que clama pelo seu amor, canalha.