Soldada Solitária
Soldada solitária, veste sua armadura
Em noites tão escuras, entre caminhos obscuros
Procura a cura para este mundo enfermo
Seu coração aflito em busca de conselho
Em frente ao espelho, na triste tarde fria
Sua alma tão vazia busca uma esperança
No olhar de outrora pensa em si mesma agora
Nas lágrimas contidas, alegrias reprimidas
Sua alma clama por libertação, clamando ao vento
Qualquer coisa que traga um avivamento
Uma esperança no sorriso, na paz de uma criança
Que sempre traz a esperança, neste mundo deprimido
Amor reprimido, o fogo ardendo no peito
Na solidão que se ergue, na bandeira do luar
Ela vive a clamar, a implorar por libertação
Chama que arde em seu coração!
Rio de Janeiro, 05/03/17