Vassalagem
Faz-se noite... nada muda
A voz emudece... consinto
O amor apregoa
E acovardo-me na plenitude
Pela dor infinda que envenena
Por que tu não vens?
Oh rainha ... filha de Zeus!
Inepto meu coração vaga
Busca no esquecimento o alívio
De tormento e desejo atrevido
E preces de sussurros pedem clemência...
Dos doces lábios que a paz me tira
Oh Inércia, não me atormentai
Serena este coração enfermo
Doente de amor em tênue laço.
( Luciana Nadai)