ORVALHADA FLOR
Em madrugadas quentes
Almejo-o em minha cama
Com seu membro latente
Em meu corpo em chamas
Procuro por entre os lençóis
E só o vejo na imaginação
Tem o brilho dos girassóis
Mas sinto em mim tuas mãos
O aroma tem gosto de sua pele
Guardado em minha boca
O suor salgado que cai, escorre
Ao desejo com voz rouca
Em gesto oculto grito teu nome
Tua arma em mim engatilhada
Perambula em meu corpo com fome
E mordisca minha flor orvalhada.