PALHAÇO
Odir Milanez
O palhaço – ainda bem que ele existe –
é presença importante, vez em quando.
Ele nos faz sorrir, mesmo chorando,
mesmo que o seu sorriso seja triste.
À face multifária quem resiste?
Parado é riso. É riso quando andando.
É gargalhada em quem o vê chegando,
é silêncio mortal, se perde o chiste.
Sorri palhaço, embora que te doa
a distância do amor, vago, impreciso,
desgosto que derrui qualquer pessoa.
De palhaços vestimos o improviso,
quando a vida, insensível, nos magoa,
ou choramos a sombra de um sorriso!
JPessoa/PB
04.08.2016
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e a versa em versos de amor...
www.odirmilanez.blogspot.com.br
VIDA DE PALHAÇO
Firmino Filho (In Memoriam) (*)
Vai começar o circo; está na hora.
E o palhaço o ''Rei da Gargalhada''
estende os olhos pela arquibancada
mas ninguém sabe que soluça e chora.
Sua mulher morreu; morreu agora...
e o artista esconde a dor danada
que lhe traspassa a alma atormentada,
toda a tristeza abafa sem demora.
Dentro da noite a mais triste da vida
da sua vida de histrião famoso
é o artista de profundo traço;
Mas sua alma está demais ferida;
e ao deixar a cena, desditoso,
promete e jura – não ser mais palhaço.
Recebo e incorporo ao dueto os belos versos do poeta Yamânu, com nossos aplausos:
PALHAÇO
Yamânu
Ser palhaço, quem me dera...
minha vida bem regrada,
minha cara em muitas caras,
minhas cores minhas almas,
no sorriso das crianças,
para o céu serem elevadas.
*********
(*) Avô da Poeta Ysolda Cabral
Para escutar a música de fundo, acesse:
www.oklima.net
Parado é riso. É riso quando andando.
É gargalhada em quem o vê chegando,
é silêncio mortal, se perde o chiste.
Sorri palhaço, embora que te doa
a distância do amor, vago, impreciso,
desgosto que derrui qualquer pessoa.
De palhaços vestimos o improviso,
quando a vida, insensível, nos magoa,
ou choramos a sombra de um sorriso!
JPessoa/PB
04.08.2016
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e a versa em versos de amor...
www.odirmilanez.blogspot.com.br
VIDA DE PALHAÇO
Firmino Filho (In Memoriam) (*)
Vai começar o circo; está na hora.
E o palhaço o ''Rei da Gargalhada''
estende os olhos pela arquibancada
mas ninguém sabe que soluça e chora.
Sua mulher morreu; morreu agora...
e o artista esconde a dor danada
que lhe traspassa a alma atormentada,
toda a tristeza abafa sem demora.
Dentro da noite a mais triste da vida
da sua vida de histrião famoso
é o artista de profundo traço;
Mas sua alma está demais ferida;
e ao deixar a cena, desditoso,
promete e jura – não ser mais palhaço.
Recebo e incorporo ao dueto os belos versos do poeta Yamânu, com nossos aplausos:
PALHAÇO
Yamânu
Ser palhaço, quem me dera...
minha vida bem regrada,
minha cara em muitas caras,
minhas cores minhas almas,
no sorriso das crianças,
para o céu serem elevadas.
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(*) Avô da Poeta Ysolda Cabral
Para escutar a música de fundo, acesse:
www.oklima.net