Dueto: A Flor cortou o Rio & O Rio despetalou-se em Flor (desafio poético)

A flor cortou o rio

(Marcos Correia)

Quando me despreza, me quebra,

Sentindo o temporal em grito contigo,

Abraçando com toda força, falando com você,

E, uma linda mentira provoca a sombria.

Sabendo o melhor deste erro do obscuro,

Até desmoronando tudo que conheço em nós

De obscura pensar, onde sobrevivo no inferno;

Então, a te achar, eu me perco, tendo espinhos.

Todavia outro dia acho nesse tiro enganado:

Ferindo toda magia dentro aqui,

Explorando a emoção que te trago,

Uma vez que você ganha em nosso perdido.

Assim a flor cortou o rio:

Por você a culpa nasce veloz,

Fazendo o bom costume se perder,

Nesta façanha de um louco extasiado.

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O rio despetalou-se em flor

(Gisely Poetry)

Vives suplicando ás minhas voltas

Um amor de primavera encantado

Mas minhas águas revoltas

Ferem-te deixando-me calado

Ó paixão, tão intensa, incendeia-me em ardor

Mas como revés de um incontrolável sentir

Nos encaixamos, misturamos,fundimos em dor...

Confundindo o inevitável partir

Corto-te em viés

Espeta-me extasiado

Assim finda seu sobressalto em grés

Que uma palavra nos defina

Uma loucura, nunca uma mentira

Para esse sentimento que nos ilumina.

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Marcos, obrigada desde a sua primeira palavra, até essa publicação. Confesso ter ficado muito feliz pelo convite, já que escreves tão divinamente, mas deu-me um engasgo quando recebi o texto: lindo, complexo, instigante... a inspiração foi tomada de mim! Até que de repente, no meio da rua, sem nenhum papel veio... brotou, fluiu! Até agora não sei se está a altura do teu mas que me encantei imensamente com essa brincadeira de gente grande como tu, ah, isso gostei. Mil bjos de carinho!!! Gi