Doce Quimera
Ana
Se este amor nasceu assim do nada
Se este encanto me fez assim enamorada
Que venha a brisa, suave e morna
Que venha o mar, azul e profundo
Ser testemunha desse encontro
Desse amor que me invade o mundo
Deixe o rastro de letras espalhado
Com poemas que me guiarão
Escreva-me o mapa bem detalhado
Para que eu saia deste porto-solidão
F Santos
Não me perguntes
Por onde minha alma guiará a tua,
Talvez num verso de um poema,
Talvez numa canção de rua,
Ou quem sabe o mapa esperado
Esteja no coração.
Quem sabe nos encontraremos
Numa poesia, numa pequena estrela
Na luz da imensa lua que vemos
Pra espantar de vez essa solidão.
Ana
Quisera eu ter corpo e asas
Ser a musa suave e bela
Poder sair voando sobre as casas
Ser pintada numa aquarela
Sou só uma alma sem matéria
Um fantasma que sonha ter coração
Sou apenas um engano, uma quimera
Vivendo só em sua imaginação
PS: Mais uma vez obrigada meu amigo querido e parceiro F SANTSO por mais essa interação poética. Beijo no seu coração.