Dueto: Almas Feridas em Despedida
Alma Ferida
(Aliesh Santos)
Nem minha dor, nem minha tristeza,
Nenhum sentimento parece amolecer esse teu coração...
Nem parece o mesmo que ontem dizia arder de paixão...
Beijo-te a boca na esperança de te fazer ficar;
Um beijo de desalento, emoção, intenso desespero...
Olho-te sem entender porque recusas meu beijo,
Como se te provocasse ânsia, aflição...
Tento tocar teu corpo, na ilusão de acender teu desejo
E de idéia, quem sabe, te fazer mudar...
Mas estás irredutível...Desisto. Olhas-me com desprezo,
Que meu amor próprio não me permite ir além...
Teu silêncio e tua recusa, golpes certeiros na alma,
Feridas profundas no coração...
Agora a fera está acuada, com a alma ferida, calada!
Respiro fundo, levanto a cabeça,
Engulo em seco o gosto amargo da derrota,
Sabor mordaz da desilusão...
Tento recolher do chão meus últimos pedaços,
Mas como um último recurso, ainda ouso encarar-te...
Outrora, tão brilhantes e apaixonados,
Teu olhar hoje, refletem irreconhecível
Frieza, indiferença... Deixo-te ir...
Olhos secos, coração aos prantos;
Alma rasgada, rosto transfigurado pela tristeza,
Deixo-te ir... Sem gritos, sem choro, sem lamentos...
Quem sabe um dia, consiga te desejar
Toda felicidade do mundo, não é?
Mas não... Hoje não... Hoje estou impedida
Pela dor e pela mágoa, tomada pela desilusão...
Por ora, só desejo que tu sintas
Intensamente minha ausência...Por ora,
Só desejo que sejas profundamente infeliz sem mim...
(Aliesh Santos)
Nem minha dor, nem minha tristeza,
Nenhum sentimento parece amolecer esse teu coração...
Nem parece o mesmo que ontem dizia arder de paixão...
Beijo-te a boca na esperança de te fazer ficar;
Um beijo de desalento, emoção, intenso desespero...
Olho-te sem entender porque recusas meu beijo,
Como se te provocasse ânsia, aflição...
Tento tocar teu corpo, na ilusão de acender teu desejo
E de idéia, quem sabe, te fazer mudar...
Mas estás irredutível...Desisto. Olhas-me com desprezo,
Que meu amor próprio não me permite ir além...
Teu silêncio e tua recusa, golpes certeiros na alma,
Feridas profundas no coração...
Agora a fera está acuada, com a alma ferida, calada!
Respiro fundo, levanto a cabeça,
Engulo em seco o gosto amargo da derrota,
Sabor mordaz da desilusão...
Tento recolher do chão meus últimos pedaços,
Mas como um último recurso, ainda ouso encarar-te...
Outrora, tão brilhantes e apaixonados,
Teu olhar hoje, refletem irreconhecível
Frieza, indiferença... Deixo-te ir...
Olhos secos, coração aos prantos;
Alma rasgada, rosto transfigurado pela tristeza,
Deixo-te ir... Sem gritos, sem choro, sem lamentos...
Quem sabe um dia, consiga te desejar
Toda felicidade do mundo, não é?
Mas não... Hoje não... Hoje estou impedida
Pela dor e pela mágoa, tomada pela desilusão...
Por ora, só desejo que tu sintas
Intensamente minha ausência...Por ora,
Só desejo que sejas profundamente infeliz sem mim...
Despedidas
(Lhenrique Mignone)
E, afinal, você partiu sem dizer os motivos,
Sem dizer para onde, se e quando voltava,
Deixando-me morto neste mundo de vivos,
Em que me enclausurei, enquanto esperava.
Sem dizer “tô indo”, sem pedir “me espera”,
Você bem sabe que eu sempre a esperaria,
Sem que lhe visse como uma fugaz quimera,
Mesmo que por toda esta vida, sem agonia,
Eu a aguardaria pelo que me restasse desta vida,
E por todas outras que por um acaso eu vivesse,
À espera do instante em que retornasse, ávida,
Aos braços que a acolheram, repletos de carinho,
Que a fez amada amante e, antes que fenecesse,
Amou-a como a eterna namorada em nosso ninho.
(Lhenrique Mignone)
E, afinal, você partiu sem dizer os motivos,
Sem dizer para onde, se e quando voltava,
Deixando-me morto neste mundo de vivos,
Em que me enclausurei, enquanto esperava.
Sem dizer “tô indo”, sem pedir “me espera”,
Você bem sabe que eu sempre a esperaria,
Sem que lhe visse como uma fugaz quimera,
Mesmo que por toda esta vida, sem agonia,
Eu a aguardaria pelo que me restasse desta vida,
E por todas outras que por um acaso eu vivesse,
À espera do instante em que retornasse, ávida,
Aos braços que a acolheram, repletos de carinho,
Que a fez amada amante e, antes que fenecesse,
Amou-a como a eterna namorada em nosso ninho.