NOITE DOS JEJUNS
Bom dia amor...
Que posso eu fazer,
esgotei-me no prazer
de te sentir,
sem nunca te omitir.
Ó presença,
tão imensa,
dos meus desejos.
Meu ser,
pouco depois
partiu-se em dois.
Tudo que a vida ostenta
já não mais me contenta...
Sou eu a desejada,
a doce enamorada,
a irresistível sedutora
a mais cruel pecadora...
Em duelo que se perfila,
brandimos espadas,
já não fazemos nada,
somos sombras comuns,
na noite dos jejuns.
Sofremos por estarmos,
perdidos na vida,
na hora da partida...
Nay/Marco