Dueto : Saudades de ti
(Aliesh Santos)
Por onde andarás, meu encanto?
Por onde vagarás, meu doce trovador?
Por que te escondes
Do pulsar intempestivo de minhas palavras;
Por que não estás aqui para conter
O compulsivo soluçar de minhas lágrimas?
Acaso te esquecestes da impaciência,
Que grita, esmurra as paredes do peito
De tua doce e intensa amada?
Acaso, te esquecestes
Da mulher que fizestes tua musa,
Entregastes teu corpo, teus versos,
Confidenciastes segredos, desejos,
Jurastes anseios e toda ternura?
Ah, meu doce poeta, que fazes de tão urgente,
Que ainda não viestes escrever tuas grafias obscenas
Nas linhas sinuosas de meu corpo, aflito de ti?
Que fazes de tão importante que ainda não tivestes tempo
De vorazmente,
Tomar meus lábios entre os versos de tua boca?
Ainda não percebestes que há dias
Só sei me alimentar de tuas poesias?
Que já não consigo disfarçar que tua ausência,
Maltrata-me em demasia, eleva minhas angústias?
Não percebestes que te amo? Se ainda não sabes,
É porque ainda não reparastes nas lágrimas sentidas,
Que revestidas de amor e saudade escorrem sem cessar,
Bem do fundo da alma de meus versos...
Por onde andarás, meu encanto?
Por onde vagarás, meu doce trovador?
Por que te escondes
Do pulsar intempestivo de minhas palavras;
Por que não estás aqui para conter
O compulsivo soluçar de minhas lágrimas?
Acaso te esquecestes da impaciência,
Que grita, esmurra as paredes do peito
De tua doce e intensa amada?
Acaso, te esquecestes
Da mulher que fizestes tua musa,
Entregastes teu corpo, teus versos,
Confidenciastes segredos, desejos,
Jurastes anseios e toda ternura?
Ah, meu doce poeta, que fazes de tão urgente,
Que ainda não viestes escrever tuas grafias obscenas
Nas linhas sinuosas de meu corpo, aflito de ti?
Que fazes de tão importante que ainda não tivestes tempo
De vorazmente,
Tomar meus lábios entre os versos de tua boca?
Ainda não percebestes que há dias
Só sei me alimentar de tuas poesias?
Que já não consigo disfarçar que tua ausência,
Maltrata-me em demasia, eleva minhas angústias?
Não percebestes que te amo? Se ainda não sabes,
É porque ainda não reparastes nas lágrimas sentidas,
Que revestidas de amor e saudade escorrem sem cessar,
Bem do fundo da alma de meus versos...
Síntese da poesia
(LHenrique Mignone)
Este tudo que a cada dia me encanta e que canto,
Feliz a cada momento por ter-te, por saber-te minha,
Mesmo que distante, entre lágrimas de meu pranto,
Vertidas a cada verso de cada estrofe, a cada linha.
Como conter esta tamanha emoção que me contagia,
Que me faz divagar livre por cada recanto do universo,
Buscando no emaranhado de palavras, talvez vazias,
Exprimir o tudo que tu és, mesmo em apaixonados versos.
Por vezes, te apresentas como se fosses um teorema,
Onde busco em tuas curvas cossenoidais, ávido, esteta,
A solução para este problema – és meu eterno tema!
Divago por teu corpo, enlevado, cantando em elegia,
O imenso amor que sinto por ti, como homem e poeta
Deslumbrado com a musa - és a síntese de minha poesia!
(LHenrique Mignone)
Este tudo que a cada dia me encanta e que canto,
Feliz a cada momento por ter-te, por saber-te minha,
Mesmo que distante, entre lágrimas de meu pranto,
Vertidas a cada verso de cada estrofe, a cada linha.
Como conter esta tamanha emoção que me contagia,
Que me faz divagar livre por cada recanto do universo,
Buscando no emaranhado de palavras, talvez vazias,
Exprimir o tudo que tu és, mesmo em apaixonados versos.
Por vezes, te apresentas como se fosses um teorema,
Onde busco em tuas curvas cossenoidais, ávido, esteta,
A solução para este problema – és meu eterno tema!
Divago por teu corpo, enlevado, cantando em elegia,
O imenso amor que sinto por ti, como homem e poeta
Deslumbrado com a musa - és a síntese de minha poesia!