INFORTÚNIO!...Carmen Cristal - INFELICIDADE!...Mariza Monica de Carvalho
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INFORTÚNIO...
Carmen Cristal
Onde estão as flores?
Cadê as estrelas?
Que foi feito do sol?
Todos sumiram!...
A noite chegou e se fez negra...
Parece até que o tempo parou.
Não há canto, não há cores,
o frio tomou conta de mim...
As vozes são lamentos
vindos d'alma!...
Um dia, tudo era Luz,
era alegria... A felicidade
entrava contigo pela porta...
Hoje, tudo é silêncio,
a tristeza a enuviar meus caminhos...
Foste com o vento, engolido pela noite,
deixando em mim este vazio...
Sonhos mortos, ilusões desfeitas,
esta vontade de gritar...
Dizer ao mundo
o quanto dói uma saudade!...
Pedir a Deus
que dê fim a este sofrimento.
Não!... Não é fingimento...
É a tristeza de alguém que muito amou
e viu seu mundo desmoronando,
sem que pudesse fazer algo,
para mudar o acontecido...
Um coração ferido que chora,
sem saber que rumo tomar...
Perdido, sabe que deve continuar,
quando, na verdade,
queria, apenas, descansar...
Belo Horizonte - MG
13.07.2007
.............................
INFELICIDADE!...
Mariza M.A.Carvalho
Caminhos tortuosos,
invasores da vida...
Pensamentos vãos
da ilusão perdida...
Sonhos despetalados,
mãos que se soltaram,
na estrada perdida...
Caída de joelhos ao chão...
Coração que implora,
enquanto chora,
vendo escorrer exangue
o sangue da alma dilacerada...
Amputada a emoção,
resta a desilusão...
Morta a esperança,
ficou a redenção...
Mesmo assim a alma chora
e se apavora na inquietude...
Tudo lhe aflige,
tudo lhe constrange...
Só ficou deveras
as flores das primaveras,
que colheu nas manhãs de chuva...
Esprimida a uva,
o sangue escorreu da boca,
onde antes louca
se anunciava o canto!
(às 13:07 hs do dia 13/07/2007)
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INFORTÚNIO...
Carmen Cristal
Onde estão as flores?
Cadê as estrelas?
Que foi feito do sol?
Todos sumiram!...
A noite chegou e se fez negra...
Parece até que o tempo parou.
Não há canto, não há cores,
o frio tomou conta de mim...
As vozes são lamentos
vindos d'alma!...
Um dia, tudo era Luz,
era alegria... A felicidade
entrava contigo pela porta...
Hoje, tudo é silêncio,
a tristeza a enuviar meus caminhos...
Foste com o vento, engolido pela noite,
deixando em mim este vazio...
Sonhos mortos, ilusões desfeitas,
esta vontade de gritar...
Dizer ao mundo
o quanto dói uma saudade!...
Pedir a Deus
que dê fim a este sofrimento.
Não!... Não é fingimento...
É a tristeza de alguém que muito amou
e viu seu mundo desmoronando,
sem que pudesse fazer algo,
para mudar o acontecido...
Um coração ferido que chora,
sem saber que rumo tomar...
Perdido, sabe que deve continuar,
quando, na verdade,
queria, apenas, descansar...
Belo Horizonte - MG
13.07.2007
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INFELICIDADE!...
Mariza M.A.Carvalho
Caminhos tortuosos,
invasores da vida...
Pensamentos vãos
da ilusão perdida...
Sonhos despetalados,
mãos que se soltaram,
na estrada perdida...
Caída de joelhos ao chão...
Coração que implora,
enquanto chora,
vendo escorrer exangue
o sangue da alma dilacerada...
Amputada a emoção,
resta a desilusão...
Morta a esperança,
ficou a redenção...
Mesmo assim a alma chora
e se apavora na inquietude...
Tudo lhe aflige,
tudo lhe constrange...
Só ficou deveras
as flores das primaveras,
que colheu nas manhãs de chuva...
Esprimida a uva,
o sangue escorreu da boca,
onde antes louca
se anunciava o canto!
(às 13:07 hs do dia 13/07/2007)