Dueto : Amor de Almas
Talvez seja você aquele alguém especial,
Lá do passado, que o futuro tenha, neste tempo,
Com todo carinho, a mim predestinado...
Talvez seja eu aquela menina
Que tanto aparece em seus sonhos,
Mas que você nunca conseguiu encontrar,
Ou aquele rosto que você tanto vê,
Mas que nunca sabe como descrever...
Quem sabe, com esse nosso reencontro,
Seja dado um ponto final a toda essa louca procura,
Essa nossa busca desesperada por esse Amor de alma...
Por toda intensidade, carregada de entrega e verdade,
Que certamente haverá nesse nosso enlace,
Suponho que em algum lugar, momento ou circunstância, já tenhamos nos encantado...
E seja lá o que tenha nos acontecido por lá,
Ou acontecerá agora, não haverá distância de tempo,
Ou lembrança de espaço, capaz de apagar o que vivemos e nos fazer esquecer o que sentimos...
Sempre que nos olharmos, aquele algo
Que vivenciamos lá atrás, estará aqui entre nós,
Arrepiando a pele, nos tocando a alma,
A todo momento, nos atraindo para perto um do outro...
Então, se por ventura essa atração vier nos acometer,
Não se aflija, não se assuste ou tente fugir,
Pois nada acontece por acontecer...
Se esse amor for de antes,
Como sinto no fundo de minha alma,
Nada, nada mesmo, fugirá a sua rota,
Nada escapará a seu destino...
Das tantas vezes em que ora te vejo adormecer,
Dolente em meus ombros, talvez por instante,
Hoje mulher plena, nua, tornada de novo menina,
E que participou de meus devaneios como amante,
Face oculta pelas brumas sem que lograsse a ver.
Procurei a cada momento, em minha caminhada,
Divisar este rosto que há tanto me acompanha,
Que não sabia descrever, somente a sentia feminina,
Por seus intensos arpejos, com todas suas manhas,
Típicas de quem ama e que sabe que igual é amada.
Vasculhei o mais recôndito de minhas lembranças,
Retrocedi no espaço tempo em intensa procura,
De resquícios de onde nos encontramos, um dia,
Do que vivemos em tempo de completa loucura,
Em que te acolhia nos braços como se uma criança.
E constato que talvez tenha te amado desde menino,
Que te senti presente no beijo da primeira namorada,
No enlevo de cada mulher que amei e cantei em poesia,
Por certo amor de almas que se amaram no passado,
Que hoje se reencontram para cumprir seu destino...
Dolente em meus ombros, talvez por instante,
Hoje mulher plena, nua, tornada de novo menina,
E que participou de meus devaneios como amante,
Face oculta pelas brumas sem que lograsse a ver.
Procurei a cada momento, em minha caminhada,
Divisar este rosto que há tanto me acompanha,
Que não sabia descrever, somente a sentia feminina,
Por seus intensos arpejos, com todas suas manhas,
Típicas de quem ama e que sabe que igual é amada.
Vasculhei o mais recôndito de minhas lembranças,
Retrocedi no espaço tempo em intensa procura,
De resquícios de onde nos encontramos, um dia,
Do que vivemos em tempo de completa loucura,
Em que te acolhia nos braços como se uma criança.
E constato que talvez tenha te amado desde menino,
Que te senti presente no beijo da primeira namorada,
No enlevo de cada mulher que amei e cantei em poesia,
Por certo amor de almas que se amaram no passado,
Que hoje se reencontram para cumprir seu destino...