Anormalidades X Normalidades (Miguel Jacó & Fábio Brandão)
Anormalidades (Miguel Jacó)
Nestas quimeras não encontramos nos contra ditos a verdade,
A sociedade vive escrava dos conflitos e pousam de majestade,
E na realidade por vaidades levam no grito suas sagacidades,
Somos diplomáticos enquanto vislumbramos certas vantagens,
E se o feito nos apontar pra causa perdida queda-se a piedade,
E açoitamos nossos semelhantes nesta vida sem contrariedades,
Não há no homem uma consciência maior que a ganância,
Nem há bondade quando o jogo é pela partilha do contraditório,
Pois neste caso vamos à missa e diante do ostensório,
Pedimos a Deus que nos ajude para ganharmos a causa,
E derrotarmos a quem de pronto deseja nos deixar mais podres,
Comemos arrogância e vomitamos bondade e coerência,
Mas nos bastidores jogamos sempre contra quem nos afronta,
Nesta materialidade devíamos sermos ilustres professores,
De quem é demônio, mas se apresenta com ares de santos.
Normalidades (Fábio Brandão)
É bom ser doido em meio a normalidade sem graça
Um pouco de transgressão faz bem a nossa criatividade
Tem que saber dosar a nossa malícia com ingenuidade
Quem sai da formalidade aprende a rir até de sua desgraça
A loucura faz até um certo bem quando é do bem também
Está fora de alguns padrões estabelecidos enriquece nossa arte
Sermos diferente para algo novo podermos criar faz parte
Ousando e apostando no desconhecido a inspiração diz amém
Quem sai do tradicional busca sua felicidade no peito e na raça
O bom poeta já nasce fazendo um pacto com a inconformidade
Mas não deixa de dá a vida aquele importante toque de suavidade
Ser diferente do que é convencional não faz mal algum a ninguém
Sensatez e loucura juntas equilibram o mundo e fazem nosso baluarte
Ser maluco é ser bem mais feliz e nos livras da úlcera e do enfarte
Anormalidades (Miguel Jacó)
Nestas quimeras não encontramos nos contra ditos a verdade,
A sociedade vive escrava dos conflitos e pousam de majestade,
E na realidade por vaidades levam no grito suas sagacidades,
Somos diplomáticos enquanto vislumbramos certas vantagens,
E se o feito nos apontar pra causa perdida queda-se a piedade,
E açoitamos nossos semelhantes nesta vida sem contrariedades,
Não há no homem uma consciência maior que a ganância,
Nem há bondade quando o jogo é pela partilha do contraditório,
Pois neste caso vamos à missa e diante do ostensório,
Pedimos a Deus que nos ajude para ganharmos a causa,
E derrotarmos a quem de pronto deseja nos deixar mais podres,
Comemos arrogância e vomitamos bondade e coerência,
Mas nos bastidores jogamos sempre contra quem nos afronta,
Nesta materialidade devíamos sermos ilustres professores,
De quem é demônio, mas se apresenta com ares de santos.
Normalidades (Fábio Brandão)
É bom ser doido em meio a normalidade sem graça
Um pouco de transgressão faz bem a nossa criatividade
Tem que saber dosar a nossa malícia com ingenuidade
Quem sai da formalidade aprende a rir até de sua desgraça
A loucura faz até um certo bem quando é do bem também
Está fora de alguns padrões estabelecidos enriquece nossa arte
Sermos diferente para algo novo podermos criar faz parte
Ousando e apostando no desconhecido a inspiração diz amém
Quem sai do tradicional busca sua felicidade no peito e na raça
O bom poeta já nasce fazendo um pacto com a inconformidade
Mas não deixa de dá a vida aquele importante toque de suavidade
Ser diferente do que é convencional não faz mal algum a ninguém
Sensatez e loucura juntas equilibram o mundo e fazem nosso baluarte
Ser maluco é ser bem mais feliz e nos livras da úlcera e do enfarte
Interação de Aleixenko
((TRIVIALIDADES))
A pura verdade torna-se sem sal
Quando a dubiedade é que é normal
E a fiel loucura vislumbra-se a tal
Ainda mais que malícia é tradicional
Donde vêm as quimeras da politicagem
Quando o povo é tratado com sacanagem
É comum todos quererem levar vantagem
Não existe justiça e nem camaradagem
A mídia distorce as notícias a seu favor
De nada adianta do povo, o clamor
O que vale, são as eternas banalidades
Neste jogo humildade não tem valor
Para os governantes tudo é humor
Ao final tudo não passa de trivialidades
A pura verdade torna-se sem sal
Quando a dubiedade é que é normal
E a fiel loucura vislumbra-se a tal
Ainda mais que malícia é tradicional
Donde vêm as quimeras da politicagem
Quando o povo é tratado com sacanagem
É comum todos quererem levar vantagem
Não existe justiça e nem camaradagem
A mídia distorce as notícias a seu favor
De nada adianta do povo, o clamor
O que vale, são as eternas banalidades
Neste jogo humildade não tem valor
Para os governantes tudo é humor
Ao final tudo não passa de trivialidades