Dueto : Sedução
(LHenrique Mignone)
Se não mais posso te seduzir com minha presença,
Com meus carinhos e afagos como tanto amo,
Então seduzo-te com meus versos indecentes,
Falo-te de beijos ansiados por que tanto clamo.
Descrevo teu corpo em meus abraços apertados,
Desnudo-te e faço amor contigo em meus poemas,
Toco-te e sinto teu coração palpitar acelerado
Ao sentir-te entregue e convertida em mero tema.
Sussurro, baixinho, em teus ouvidos minha filosofia,
Dedilho-te, manso, com minhas envolventes prosas,
Conduzo-te para a paz do remanso de minha poesia,
Beijo teu imo como se beijasse um botão de rosa.
Levo-te a partilhar meu mundo, meu universo,
Escondo-te em nossos recônditos recantos,
Acolho-te em meus braços, envolvo-te no manto
De meu abraço, finalmente descrita em meu verso.
Se não mais posso te seduzir com minha presença,
Com meus carinhos e afagos como tanto amo,
Então seduzo-te com meus versos indecentes,
Falo-te de beijos ansiados por que tanto clamo.
Descrevo teu corpo em meus abraços apertados,
Desnudo-te e faço amor contigo em meus poemas,
Toco-te e sinto teu coração palpitar acelerado
Ao sentir-te entregue e convertida em mero tema.
Sussurro, baixinho, em teus ouvidos minha filosofia,
Dedilho-te, manso, com minhas envolventes prosas,
Conduzo-te para a paz do remanso de minha poesia,
Beijo teu imo como se beijasse um botão de rosa.
Levo-te a partilhar meu mundo, meu universo,
Escondo-te em nossos recônditos recantos,
Acolho-te em meus braços, envolvo-te no manto
De meu abraço, finalmente descrita em meu verso.
(Aliesh Santos)
Selvagem, provocante, dominadora...
É assim que ousas me intitular...
Mas ainda não entendestes
Que não sou eu quem te provoca,
Te dominas?
És tu quem não consegue
Segurar teus instintos
E vives a me procurar...
Todas as noites,
Como lobo faminto,
Farejas meus hormônios,
Invades meus aposentos,
Sussurras em meus ouvidos,
Convidando-me para amar...
Como louca, desperto,
Das tuas vestes, te liberto;
Do teu beijo, tomo posse;
Da tua língua, me aproveito;
Do teu corpo, usufruo...
Talvez não seja assim
Tão sedutora como pareço,
Mas, se é assim que me julgas,
Desculpa,
Tu me provocas...
E a culpa é toda tua...
Selvagem, provocante, dominadora...
É assim que ousas me intitular...
Mas ainda não entendestes
Que não sou eu quem te provoca,
Te dominas?
És tu quem não consegue
Segurar teus instintos
E vives a me procurar...
Todas as noites,
Como lobo faminto,
Farejas meus hormônios,
Invades meus aposentos,
Sussurras em meus ouvidos,
Convidando-me para amar...
Como louca, desperto,
Das tuas vestes, te liberto;
Do teu beijo, tomo posse;
Da tua língua, me aproveito;
Do teu corpo, usufruo...
Talvez não seja assim
Tão sedutora como pareço,
Mas, se é assim que me julgas,
Desculpa,
Tu me provocas...
E a culpa é toda tua...