As bruxas na parede e Borboletas gigantes
AS BRUXAS NA PAREDE
Miguel Carqueija
E
BORBOLETAS GIGANTES
Leti Ribeiro
Recordo, na longínqua infância, as bruxas pousadas na parede, em casa onde morávamos. Imóveis, letárgicas com suas grandes asas negras estendidas, ficavam horas a fio assim. Anos depois tornei a vê-las nas paredes de um mosteiro beneditino. Mas o tempo passou e já não vejo bruxas em parte alguma.
Minha recordação vem mais singela. Quando escoteira estudei as borboletas e mariposas. Conheci bruxas pretas que davam medo! Seu tamanho assustador, de longe parecia mais um morcego. Passeamos no bosque e vi outras bonitas e coloridas. Elas são rainhas da camuflagem. Escondem-se como ninguém dos predadores, tem mariposas com nome de Atlas, Elefante e também Oriental. Paradinhas ficavam no meio dos troncos das árvores ou assustavam-nos com seus falsos olhos gigantes feitos em desenhos naturais das asas.
Para onde foram, grandes mariposas de asas negras? Pareciam tão indefesas, em sua majestosa imobilidade, em seu sono diurno, mas ninguém que eu soubesse lhes fazia mal. Terão sofrido perseguições, extermínios? Ou o ar do Rio de Janeiro, a cada ano mais poluído, não lhes serve mais? Onde foram parar as amáveis bruxas dos meus dias de infância?
Na cidade não a vemos mais, como já dito a poluição e aglomeração de casas e costumes urbanos as assustaram ou exterminaram. Elas não gostam de onde tem gente e sim onde tem flores, se abrigam nos bosques e nas florestas. Ali os animais de pequeno porte como mamíferos, pássaros se deliciaram em seu cardápio saboreando de seu exótico sabor. A sua beleza é bem extinta, de forma que para ver mais de perto as borboletas gigantes temos que visitar a Zoo Botânica com diversas espécies majestosas dentro do borboletário. Para conhecê-las e apreciar sua beleza natural.
AS BRUXAS NA PAREDE
Miguel Carqueija
E
BORBOLETAS GIGANTES
Leti Ribeiro
Recordo, na longínqua infância, as bruxas pousadas na parede, em casa onde morávamos. Imóveis, letárgicas com suas grandes asas negras estendidas, ficavam horas a fio assim. Anos depois tornei a vê-las nas paredes de um mosteiro beneditino. Mas o tempo passou e já não vejo bruxas em parte alguma.
Minha recordação vem mais singela. Quando escoteira estudei as borboletas e mariposas. Conheci bruxas pretas que davam medo! Seu tamanho assustador, de longe parecia mais um morcego. Passeamos no bosque e vi outras bonitas e coloridas. Elas são rainhas da camuflagem. Escondem-se como ninguém dos predadores, tem mariposas com nome de Atlas, Elefante e também Oriental. Paradinhas ficavam no meio dos troncos das árvores ou assustavam-nos com seus falsos olhos gigantes feitos em desenhos naturais das asas.
Para onde foram, grandes mariposas de asas negras? Pareciam tão indefesas, em sua majestosa imobilidade, em seu sono diurno, mas ninguém que eu soubesse lhes fazia mal. Terão sofrido perseguições, extermínios? Ou o ar do Rio de Janeiro, a cada ano mais poluído, não lhes serve mais? Onde foram parar as amáveis bruxas dos meus dias de infância?
Na cidade não a vemos mais, como já dito a poluição e aglomeração de casas e costumes urbanos as assustaram ou exterminaram. Elas não gostam de onde tem gente e sim onde tem flores, se abrigam nos bosques e nas florestas. Ali os animais de pequeno porte como mamíferos, pássaros se deliciaram em seu cardápio saboreando de seu exótico sabor. A sua beleza é bem extinta, de forma que para ver mais de perto as borboletas gigantes temos que visitar a Zoo Botânica com diversas espécies majestosas dentro do borboletário. Para conhecê-las e apreciar sua beleza natural.