Dueto : Rituais
(Aliesh Santos)
Hoje acordei disposta a te esquecer!
Não quero mais esse amor,
Que me aperta o peito...
Não quero mais essa angústia,
Se não te vejo...
Preciso me libertar de ti!
Mas, como fazer isso
Se velhos rituais
Entranhados na minha pele estão?
Como controlar o hábito,
De todo o tempo pensar em ti?
De te mandar mensagens de bom dia?
De só te querer bem?
Como não permitir o encontro de nossas almas,
Se contigo sonho todas as noites?
Por mais que eu tente,
Estás em todas as partes...
Fazes parte de mim...
(LHenrique Mignone)
Por que você faz assim comigo como você faz,
Não vê que me maltrata, quando por entre beijos,
Incitando e despertando meu mais latente instinto,
Quando, lasciva se insinua e me aflora os desejos
E como deusa etérea, seu corpo no ar se esvai.
Será que não vê que se não a vejo a toda hora,
Meu corpo definha, requerendo o calor do seu
E procuro me aquecer nos copos de vinho tinto
Barato, tão longínquo do que um dia foi só meu
E que já nem mais sei onde se encontra, agora.
A imagem de seu corpo nu espraiado no leito,
Iluminado por parcas réstias de luz da lua cheia,
Refletindo o contorno de suas nádegas, absinto
Que por tempo me aprisionou como se uma teia,
Adicto de seus encantos, adormecida em meu peito.
Ao partir, bem sabe, levou consigo minha paz,
Talvez, até mesmo, o pouco que dela restava,
Prostrando-me nesta tristeza que, hoje, sinto,
Me conduz em busca da mulher que tanto amava,
Mas que se perdeu, como se em antigos rituais...
Por que você faz assim comigo como você faz,
Não vê que me maltrata, quando por entre beijos,
Incitando e despertando meu mais latente instinto,
Quando, lasciva se insinua e me aflora os desejos
E como deusa etérea, seu corpo no ar se esvai.
Será que não vê que se não a vejo a toda hora,
Meu corpo definha, requerendo o calor do seu
E procuro me aquecer nos copos de vinho tinto
Barato, tão longínquo do que um dia foi só meu
E que já nem mais sei onde se encontra, agora.
A imagem de seu corpo nu espraiado no leito,
Iluminado por parcas réstias de luz da lua cheia,
Refletindo o contorno de suas nádegas, absinto
Que por tempo me aprisionou como se uma teia,
Adicto de seus encantos, adormecida em meu peito.
Ao partir, bem sabe, levou consigo minha paz,
Talvez, até mesmo, o pouco que dela restava,
Prostrando-me nesta tristeza que, hoje, sinto,
Me conduz em busca da mulher que tanto amava,
Mas que se perdeu, como se em antigos rituais...