Dueto: Nota preferida de uma canção
Nota preferida
(Aliesh Santos)
Nota preferida...
Por mais que o tempo passe
E a distância nos afaste,
Ainda lhe sinto, ainda penso em você...
Mais que isso, ainda o tenho dentro de mim...
Você não foi só um sonho bom que passou...
Você fez parte de minha vida,
De minha lágrima, de meu sorriso;
De meu inferno, de meu paraíso;
Você foi a razão de minha poesia...
Você foi aquela nota...
Aquela mais tocada, mais ouvida,
A nota mais perfeita,
Minha nota preferida...
Sabe aquela música,
Que pode passar o tempo que for,
Continua transportando sonhos;
Revivendo lembranças;
Tocando fundo;
Dispensando palavras;
Cada vez que é executada?
É você em minha vida...
Assim, toda vez que acordar e pensar em mim,
Pode ter certeza, que nesta mesma manhã,
Eu já terei sonhado contigo,
Eu já terei pensado em você...
És pura canção
(Lhenrique Mignone)
Quando toco teu corpo desnudo, abstraído,
Imerso nas divagações a que então me lanço,
Das agruras desta vida, encontro o remanso
Onde mergulho absorto, ora atento, ora distraído.
De teus membros extraio acordes, os mais vários,
tão sutis que só eu consigo ouvir, em meus devaneios,
quando repouso a face e os ouvidos sobre teus seios,
e dedilho teu corpo como se fosse um Stradivarius.
Teu coração ressoa em meu peito como um bumbo,
quando no istmo de tuas coxas enfim me lanço,
Na placidez de teu ventre encontro o descanso,
Há tanto tempo ansiado nestes anos de chumbo.
E divago por teus pés e mãos e imerjo em teu sexo,
Sentindo-o acolher-me em seu pulsar fremente,
Já não mais dono de meu juízo, faço-me demente,
Envolto na canção que ora entoas, em teu amplexo.
(Lhenrique Mignone)
Quando toco teu corpo desnudo, abstraído,
Imerso nas divagações a que então me lanço,
Das agruras desta vida, encontro o remanso
Onde mergulho absorto, ora atento, ora distraído.
De teus membros extraio acordes, os mais vários,
tão sutis que só eu consigo ouvir, em meus devaneios,
quando repouso a face e os ouvidos sobre teus seios,
e dedilho teu corpo como se fosse um Stradivarius.
Teu coração ressoa em meu peito como um bumbo,
quando no istmo de tuas coxas enfim me lanço,
Na placidez de teu ventre encontro o descanso,
Há tanto tempo ansiado nestes anos de chumbo.
E divago por teus pés e mãos e imerjo em teu sexo,
Sentindo-o acolher-me em seu pulsar fremente,
Já não mais dono de meu juízo, faço-me demente,
Envolto na canção que ora entoas, em teu amplexo.