Dueto : Pela estrada, Caminhantes
Pela Estrada,
(Aliesh Santos)
Descalça de ti,
Caminho a passos lentos
Seguindo meu destino
Pelo caminho contrário
Ao meu Eu...
Um Eu errante, solitário...
Um Eu às vezes inconstante,
Vacilante, um Eu eternamente
Apaixonado, sonhador...
Despida de ti,
Sigo pela estrada
De minha vida
Trajada dos pés à cabeça
Acatando regras,
Camuflando as dores,
Escondendo feridas...
Vivo no sentido horário do relógio,
Respeitando o tic tac oposto da razão...
Longe de ti,
Travo uma luta constante...
Sigo pela estrada
De minha vida
Quebrando os muros da distância,
Violando as dores da saudade....
Mantenho-me forte, vigilante
Pra manter-te vivo, inerte
Nas correntes de minh'alma,
Nas grades de meu coração...
Caminhantes...
(LHenrique Mignone)
Por tanto tempo caminhamos enlevados,
Mãos dadas, trilhando os caminhos da vida,
Tempo em que te senti a meu lado, aguerrida,
E, confiante, deixando que fosse por ti levado.
Em tuas mãos entreguei meu próprio destino,
Por crer que preservarias o que juntos sonhamos,
Sobrevivendo pelo tempo em que nos amamos,
Amando como tanto te amei, como se um menino.
Tantos sonhos, metas e objetivos sonhados,
Neste caminhar que empreendemos em paralelo,
Como se linha férrea enquanto durou teu anelo,
Separando-nos, apesar do quanto tenha te amado.
Vejo que contrariando físicos preceitos, aflito,
Por não mais estar a teu lado, do tudo que fomos,
Nada restou em teu peito e hoje somente somos
Linhas paralelas que talvez se encontrem no infinito.
(LHenrique Mignone)
Por tanto tempo caminhamos enlevados,
Mãos dadas, trilhando os caminhos da vida,
Tempo em que te senti a meu lado, aguerrida,
E, confiante, deixando que fosse por ti levado.
Em tuas mãos entreguei meu próprio destino,
Por crer que preservarias o que juntos sonhamos,
Sobrevivendo pelo tempo em que nos amamos,
Amando como tanto te amei, como se um menino.
Tantos sonhos, metas e objetivos sonhados,
Neste caminhar que empreendemos em paralelo,
Como se linha férrea enquanto durou teu anelo,
Separando-nos, apesar do quanto tenha te amado.
Vejo que contrariando físicos preceitos, aflito,
Por não mais estar a teu lado, do tudo que fomos,
Nada restou em teu peito e hoje somente somos
Linhas paralelas que talvez se encontrem no infinito.