Dueto: Sinto-te A cada vez
Sinto-te...
(Aliesh Santos)
Ainda que hesites,
Ainda que questiones,
Que nem mesmo acredites,
Amo-te profundamente...
Tanto, que para continuar sendo
Co-participante desse sentimento,
Do fascínio que, sobre mim,
Esse teu olhar exerce,
Ou testemunha ocular desse sorriso,
Que simplesmente me entorpece,
Conformo-me com tua ausência...
Conformo-me porque mesmo que essa distância
Não me permita beijar teus lábios
Ou olhar-te no fundo dos olhos,
Vejo-te e consigo sentir-te bem perto...
Sinto que é meu beijo o que ainda desejas,
Que é o calor de meu corpo que ainda procuras,
Que ainda necessitas...
Conformo-me com essa tua aparente distância,
Porque, no fundo de minha alma,
Sinto que ainda é em mim que pensas,
E é a mim que tu amas...
Conformo-me...
Simplesmente conformo-me...
Porque também te amo
E sinto-te profundamente em mim...
A cada vez
(LHenrique Mignone)
A cada vez que precisares de mim, do que represento,
Lembra de meu nome como o do que foi um dia amado,
E grita-o em toda e qualquer direção, quiçá ao vento,
Que em pouco tempo estarei a teu lado, recebi o recado.
A cada vez que sentires vontade de chorar de saudade,
Posta-te sobre as areias firmes da orla, junto ao mar,
E chora, torna esta lágrima que rola, não de felicidade,
Seja de saudade de tempo passado que queres recordar.
A cada vez que lembrares de mim pura e simplesmente,
Mesmo que como imagem furtiva deste nosso passado,
Dos tempos vividos que ainda assaltam nossas mentes,
Escreve meu nome na areia da praia e o teu ao lado.
Verás que as ondas do mar não os apagarão jamais,
Manterão incólumes os pensamentos que te ocorrem,
Assim como manteve meus sentimentos, uma vez mais,
Doces momentos de saudade que também me socorrem.
(LHenrique Mignone)
A cada vez que precisares de mim, do que represento,
Lembra de meu nome como o do que foi um dia amado,
E grita-o em toda e qualquer direção, quiçá ao vento,
Que em pouco tempo estarei a teu lado, recebi o recado.
A cada vez que sentires vontade de chorar de saudade,
Posta-te sobre as areias firmes da orla, junto ao mar,
E chora, torna esta lágrima que rola, não de felicidade,
Seja de saudade de tempo passado que queres recordar.
A cada vez que lembrares de mim pura e simplesmente,
Mesmo que como imagem furtiva deste nosso passado,
Dos tempos vividos que ainda assaltam nossas mentes,
Escreve meu nome na areia da praia e o teu ao lado.
Verás que as ondas do mar não os apagarão jamais,
Manterão incólumes os pensamentos que te ocorrem,
Assim como manteve meus sentimentos, uma vez mais,
Doces momentos de saudade que também me socorrem.