Dueto: Em Códigos
Não compreenda,
Não entenda...
Apenas cala-me a boca,
Toca-me o corpo,
Sussurra-me à alma...
Por que tentar decifrar
O que dizem meus lábios,
Se tudo que sair deles agora
Será codificado
Em linguagem deliciosa,
Libidinosa, de prazer e pecado?
Não tente, não lute, somente obedece...
Posiciona meu corpo
Sob teu corpo
De forma sincronizada,
Perfeita, apaixonada...
Rasga minhas vestes,
Suga meus lábios, meu seios,
Meu corpo inteiro,
Assim, do jeito certo,
Sem medo ou receios...
Estuda em meu corpo...
Sentada em teu colo e de olhos cerrados,
Quero assistir teu semblante,
Sentir teus desejos...
Quero fitar-te profundamente
Enquanto te amo...
Quando me diz, assim, de forma tão direta e objetiva,
Exigindo-me que nem mesmo compreenda ou entenda
Seus anseios, que logo toque seu corpo, cale sua boca
Com beijos ardentes, que sugue seus seios, suas fendas,
Que nele imerja enquanto sente que a paixão está viva...
Quando me diz, mesmo que através de secretos códigos,
Em linguagem libidinosa de prazeres e pecados latentes,
Sussurrando a meus ouvidos que está pronta e louca
Para ser de novo minha e, incontida, me crava os dentes,
Lacerando-me as costas com unhas em ritual espasmódico...
Quando diz que me resta somente obedecer e que não lute,
Que ceda logo a seus encantos e quando, enfim, encaixado,
Enlouquecido, rasgo suas vestes, sugo seus lábios e seios,
Seu corpo inteiro, sem me preocupar se certo ou errado,
Na infinita ânsia de senti-la, antes até mesmo que relute...
Quando diz, nos momentos de enlevo de depois, ao clamar,
Sentindo de novo seu pulsar, ainda acolhido em seu abrigo,
Sentindo o calor de seu corpo colado ao meu, sem receios,
Miro em seus olhos e vejo a profundidade do amor amigo,
Que, não mais em código, me convida para de novo amar.
Exigindo-me que nem mesmo compreenda ou entenda
Seus anseios, que logo toque seu corpo, cale sua boca
Com beijos ardentes, que sugue seus seios, suas fendas,
Que nele imerja enquanto sente que a paixão está viva...
Quando me diz, mesmo que através de secretos códigos,
Em linguagem libidinosa de prazeres e pecados latentes,
Sussurrando a meus ouvidos que está pronta e louca
Para ser de novo minha e, incontida, me crava os dentes,
Lacerando-me as costas com unhas em ritual espasmódico...
Quando diz que me resta somente obedecer e que não lute,
Que ceda logo a seus encantos e quando, enfim, encaixado,
Enlouquecido, rasgo suas vestes, sugo seus lábios e seios,
Seu corpo inteiro, sem me preocupar se certo ou errado,
Na infinita ânsia de senti-la, antes até mesmo que relute...
Quando diz, nos momentos de enlevo de depois, ao clamar,
Sentindo de novo seu pulsar, ainda acolhido em seu abrigo,
Sentindo o calor de seu corpo colado ao meu, sem receios,
Miro em seus olhos e vejo a profundidade do amor amigo,
Que, não mais em código, me convida para de novo amar.