NO CÁLICE DO TEMPO
Sou árvore despida sem fruto e sem raiz,
Secando ao vento das palavras por dizer…
Oculto no tempo destemido por prazer...
Sou vento inebriado desde a matriz
Dançando ao som de um grito
Nos êxtases orgásmicos de vazios.
Preenchido nos instantes tão frios
Exclamam as vozes pelo cariz...
Loucas as almas perdidas em confusão
E com fusão, surgem loucuras da mesma união
Tornando a dor e a solidão em louca paixão…
No cálice do tempo que bafeja saudades...
Tardias auroras do despertar(…)
(MGS & MM)