NO CÁLICE DO TEMPO

Sou árvore despida sem fruto e sem raiz,

Secando ao vento das palavras por dizer…

Oculto no tempo destemido por prazer...

Sou vento inebriado desde a matriz

Dançando ao som de um grito

Nos êxtases orgásmicos de vazios.

Preenchido nos instantes tão frios

Exclamam as vozes pelo cariz...

Loucas as almas perdidas em confusão

E com fusão, surgem loucuras da mesma união

Tornando a dor e a solidão em louca paixão…

No cálice do tempo que bafeja saudades...

Tardias auroras do despertar(…)

(MGS & MM)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko e MGS
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 25/03/2016
Código do texto: T5584759
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.