Devaneios à noite passada
Devaneios
Esta noite, toquei teu corpo;
Esta noite, ardentemente,
Beijei tua boca...
À luz do luar, não me contive
E atendendo aos teus apelos,
Abracei-te carinhosamente...
Durante toda madrugada,
Com todo meu desejo,
Amei-te...
Fui totalmente tua, nua,
Fostes totalmente meu...
Depois, larguei-me em teus braços
E por lá fiquei...
Aninhada, protegida,
Dormi sobre teu corpo,
Sentindo o calor de teu abraço,
Sentindo teu cheiro de amor...
Pela manhã, extasiada, acordei...
Aturdida, procurei-te ... Não encontrei...
Procurei-te por minha cama,
Por meus lençóis, por meu corpo,
Por toda casa, tu não estavas...
Aliás, estavas sim...
Se ainda podia sentir teu calor,
Se ainda sentia em minha boca,
O teu gosto, o teu sabor,
É porque durante toda noite,
Tu estivestes em mim...
À noite passada
A noite passada foi de madrugadas estranhas,
Quando após ter ido deitar-me bem mais cedo,
Triste por saber-te distante, por não estar contigo,
Na esperança de que viesses e como num enredo
Pré-escrito há tempo, desfiasses tuas façanhas...
Aguardei-te por horas, insone e angustiado,
A revirar na cama, abraçado a meu travesseiro,
Nos lençois revolvidos quando estás comigo,
Como se fosse teu corpo, carente e necessitado
De tuas formas, de teu calor, de teu olor e cheiro.
Exausto, adormeci e para minha enorme surpresa,
Tu afinal vieste, caminhando silente sobre o tapete,
Subindo à cama; semi-despertado com o rangido,
Tomando-me na mão, roçando os seios em meu peito,
Beijando-me os lábios, acolhida, como se indefesa.
E vagamos pelos recônditos do universo, a te amar
Como jamais amara antes, sentindo-te mulher,
Encantado com teus plangentes sussurros e gemidos,
Adormecemos abraçados após exauridos neste mister,
Deixado como lembrança tua foto nua em meu celular.
A noite passada foi de madrugadas estranhas,
Quando após ter ido deitar-me bem mais cedo,
Triste por saber-te distante, por não estar contigo,
Na esperança de que viesses e como num enredo
Pré-escrito há tempo, desfiasses tuas façanhas...
Aguardei-te por horas, insone e angustiado,
A revirar na cama, abraçado a meu travesseiro,
Nos lençois revolvidos quando estás comigo,
Como se fosse teu corpo, carente e necessitado
De tuas formas, de teu calor, de teu olor e cheiro.
Exausto, adormeci e para minha enorme surpresa,
Tu afinal vieste, caminhando silente sobre o tapete,
Subindo à cama; semi-despertado com o rangido,
Tomando-me na mão, roçando os seios em meu peito,
Beijando-me os lábios, acolhida, como se indefesa.
E vagamos pelos recônditos do universo, a te amar
Como jamais amara antes, sentindo-te mulher,
Encantado com teus plangentes sussurros e gemidos,
Adormecemos abraçados após exauridos neste mister,
Deixado como lembrança tua foto nua em meu celular.