Dueto : Vícios
(Aliesh Santos)
Tudo bem, admito...
Quero-te perto,
Mas não tão perto assim...
Quero-te perto,
Mas longe o suficiente,
Pra não perder a cabeça
E o pouco juízo que ainda me resta...
Admito,
Sem ti meu mundo é sem graça,
Sem sonho, sem riso, sem inspiração,
Sem nenhum tesão...
Juro que um dia ainda descubro,
Que poder é esse que tens sobre mim?
Que loucura, que urgência é essa,
Que toma conta de meu corpo
Toda vez que te aproximas?
Por que tanta intensidade,
Quando estou em teus braços?
Sabes, cheguei à conclusão
Que tu és minha bebida forte,
Mas delicadamente adocicada...
Tu és aquela bebida
Que refresca o corpo,
Liberta a mente,
Mas que perigosamente embriaga...
Ah, meu poeta... Você é feito vício...
Dizem que os vícios aprisionam
E que é preciso um sério tratamento,
Para deles se libertar...
Mas, sinceramente?
Acho que meu corpo
Sofrerá mais com a abstinência,
Do que se continuar a se embriagar
Deliciosamente de ti...
Tudo bem, admito...
Quero-te perto,
Mas não tão perto assim...
Quero-te perto,
Mas longe o suficiente,
Pra não perder a cabeça
E o pouco juízo que ainda me resta...
Admito,
Sem ti meu mundo é sem graça,
Sem sonho, sem riso, sem inspiração,
Sem nenhum tesão...
Juro que um dia ainda descubro,
Que poder é esse que tens sobre mim?
Que loucura, que urgência é essa,
Que toma conta de meu corpo
Toda vez que te aproximas?
Por que tanta intensidade,
Quando estou em teus braços?
Sabes, cheguei à conclusão
Que tu és minha bebida forte,
Mas delicadamente adocicada...
Tu és aquela bebida
Que refresca o corpo,
Liberta a mente,
Mas que perigosamente embriaga...
Ah, meu poeta... Você é feito vício...
Dizem que os vícios aprisionam
E que é preciso um sério tratamento,
Para deles se libertar...
Mas, sinceramente?
Acho que meu corpo
Sofrerá mais com a abstinência,
Do que se continuar a se embriagar
Deliciosamente de ti...
(LHenrique Mignone)
Tal como o cigarro, este vício maldito que não largo,
Que me asfixia, sufoca e me corrói o peito lentamente
E se esvai em espirais aneladas deixando o gosto amargo
Em minha boca, assim és tu, sempre em minha mente.
És como o álcool que me embriaga, que me entorpece,
Que me avilta, denigre, confunde os pensamentos,
Quando me alivio neste gole que pela garganta desce,
Copo vazio como teu amor, por um único momento.
A cada manhã, juro que já foi dada a última tragada,
E que de ti já sorvi o último gole amargo e, no entanto,
Corro e me perco em teus braços, à primeira chamada.
Não tem mais jeito, reconheço, de ti sou um viciado,
De cada um de teus detalhes, lindos, perfeitos e são tantos
Prefiro assim viver, dependente, do que nunca ter-te amado.