SOFRIDO MUNDO ESCURO
Despido da santidade cuspi no tempo,
com a dor que o vento desenha em minha carne.
Despido grito por uma gota de vida,
e beijo a boca da noite profana.
Visto minha calça de couro
e vou correndo...
Buscar outras portas. fred albano
Inutilizáveis correntes que carrego,
presas em meus pulsos de memórias,
vivas em instantes, matando-me, não nego!
Eu não tenho medo de caminhar sózinha,
e a dor me rodeia, congelando meu mundo...
Meu frio mundo.
Perdi-me pelas dores,
andei pelo tempo, voei em ilusões e cai...
No escuro vejo um castelo há muitas portas
escolho uma e abro. Luamor
Portas onde não existem, paredes frias,
e neste pesadelo travestido de realidade.
Sonho com um corpo nú,
onde apenas visto o vento quente da sua sombra,
sou um rei de vidro. fred albano
Oh, sofrido mundo!
A morte é o sono dos que não vivem
Minhas alvas mãos buscam hoje um cortejo,
Ali serena... Feito flor abandonada.
Gotas rubras pingam em minhas feridas,
estarei perto de você
vou estar me alimentando dos seus pensamentos.
Se minha sombra é quente é pra te salvar,
deste mundo sombrio, macabro
Fantasma que me atormentam noite e dia,
nossos sonhos, das nossas noites sombrias
Que cumpríssemos juntos a pena dos nossos pecados.
Entre e fecha a porta,
não traga flor nem vela
apenas chore.
olho em seus olhos de rei de vidro
e lhe digo sinceramente,
sinto sua falta,
É um rei de vidro
ora, ora, pesadelo ou realidade?
não importa,
DUETO LUAMOR E FRED ALBANO