AMANHECER

Não esperes o amanhã

Que é incerto e imprevisível

Navegando nas ondas do vento

Suave brisa ou agreste vendaval

Eterno cativeiro do frágil mortal…

Toma antes a rédea infalível

Do supremo poder que tens sobre ti…

Talvez surja calado,

Este amanhã que tenho esperado,

Que tanto silencia o meu coração,

A incerteza da tal exclamação...

Intolerante quando se fecha em copa,

Rasgando aquilo que nos cobre, a roupa

Tomar as rédeas do tempo seria moldá-lo a minha maneira...

Mas a brisa faceira, fustiga de tal maneira...

Que o hoje nem acredita no tal amanhã...

Desfruta das flores e da terra

Da beleza e do infinito manancial

Da preciosa gema do teu ser…

Abre o olhar à luz que te aprecia

Num canto, ou numa esquina

Ou no sol daquele amanhecer

Nunca igual ao de ontem

Que faz as estrelas estremecer

Almanaque daquele vento terno...

Surgiu um novo amanhecer sereno,

Diferente do dia de ontem...

Mais aprazível, harmónico,

Mais simples e poético...

7/02/2016

(MGS & MM)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko e MGS
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 08/02/2016
Reeditado em 08/02/2016
Código do texto: T5537026
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