NOVA ONDA (RUÍDOS)
E sem ruídos, sejamos nós,
Rodeados de mar e sereias,
Cantando o amor no som que o vento traz.
Sem fuso, sejamos nós navegantes da incerteza,
Desorientados de légua em léguas,
Sem paz percorrendo guerra,
Sem risos entendendo as mágoas,
Sem nome buscando identidade...
Mas quanto custará a liberdade!?
As pedras calcando a terra
forçando a gravidade…
Desesperadas raízes que se levantam acordando a guerra
entorpecida de ruído…
Negras asas de mau tempo
Para longe se arrastam feridas
Com as fronteiras de arame
Farrapos de pungidas farpas
De vozes ferozes, de almas angustiadas
Mal gemidas abandonadas em plena alvorada,
Seguem desnorteada entre brumas da solidão
Por mais que gemam os ventos jamais sentimos excitação...
E é um lamento…
Uma dor, cravo no peito de espinho sem cor,
O germinar de sons com um novo sentimento(...)
2/02/2016
(MGS & MM)