DOCE DELÍRIO // IMPÉRIO DO AMOR (com Milla Pereira)
DOCE DELÍRIO
(Milla Pereira)
Na junção de nossos corpos e da mente
Sinto a louca paixão que se inicia.
Em transe, na mais perfeita sintonia,
Que dela não consigo ficar ausente!
Tu permaneces comigo, noite e dia,
Pois me agarro ao amor que nós fizemos.
Te quero, cada vez mais, e não por menos,
Fazes parte das notas desta harmonia.
Quando tu vais, o quarto fica vazio,
Falta-me algo, que não sei como explicar,
Quase uma parte de meu corpo que perdi!
Quando tu vens, esqueço tudo o que senti
Só o que desejo é que me ames, sem cessar
Para que eu sinta novamente este arrepio.
IMPÉRIO DO AMOR
(Mario Roberto Guimarães)
É assim o amor que nós vivemos,
Tórrido, como o sol de um verão,
Conduzido pela força da paixão,
Singrando o mar, com invisíveis remos.
Desta harmonia, ele faz canção,
A perfeita trilha aos momentos mais plenos
D'algo, ora insano, ora sereno,
Um querer sem fim, nem interrupção.
A ausência é como lança que nos fere,
Terrível sensação de quase morte,
Qual fora interminável pesadelo...
Mas, quando o tempo atende ao nosso apelo,
A alma revive, encontra o norte
E nada impede que o amor impere.