DOCE DELÍRIO // IMPÉRIO DO AMOR (com Milla Pereira)

DOCE DELÍRIO

(Milla Pereira)

Na junção de nossos corpos e da mente

Sinto a louca paixão que se inicia.

Em transe, na mais perfeita sintonia,

Que dela não consigo ficar ausente!

Tu permaneces comigo, noite e dia,

Pois me agarro ao amor que nós fizemos.

Te quero, cada vez mais, e não por menos,

Fazes parte das notas desta harmonia.

Quando tu vais, o quarto fica vazio,

Falta-me algo, que não sei como explicar,

Quase uma parte de meu corpo que perdi!

Quando tu vens, esqueço tudo o que senti

Só o que desejo é que me ames, sem cessar

Para que eu sinta novamente este arrepio.

IMPÉRIO DO AMOR

(Mario Roberto Guimarães)

É assim o amor que nós vivemos,

Tórrido, como o sol de um verão,

Conduzido pela força da paixão,

Singrando o mar, com invisíveis remos.

Desta harmonia, ele faz canção,

A perfeita trilha aos momentos mais plenos

D'algo, ora insano, ora sereno,

Um querer sem fim, nem interrupção.

A ausência é como lança que nos fere,

Terrível sensação de quase morte,

Qual fora interminável pesadelo...

Mas, quando o tempo atende ao nosso apelo,

A alma revive, encontra o norte

E nada impede que o amor impere.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 04/07/2007
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