ATÉ QUE SE PROVA O CONTRÁRIO

Procuro o início e encontro a vírgula,

São as reticências de um pretérito exclamado,

Quantas interrogações induzidas pelo meio adentro,

E para não falar das interjeições, finalizadas com pontos e vírgulas...

Tão intensos itens enumerados,

Quantas as letras conjugadas na certeza,

Detalhes em dois pontos que tendem citar com clareza...

A união de letras a junção simples de vontades estritas,

Como correr num paredão de ideias

sentindo a leveza dos alfabetos,

Das orações subordinadas,

conjunções inacabadas,

Para interpretação do sentido frásico das palavras...

Ao vento arrancadas no momento que a folha tomba descuidada,

No chão levada pelas águas compulsivas das margens,

Surge uma pergunta trazida pelo silêncio,

Nas interrogações dos sujeitos ocultos,

Em certas viagens que parecem miragens...

Não acertam porque não entendem nem a gramática da existência,

Seu cunho é exibir a ascendência e sonham acordados num pó,

Que espirra ansiedade pela não existência,

são capazes de roubar para manter posturas de ...

E para o fecho de cada paragrafo,

Um sinal é totalmente usado,

Mesmo que se começa a frase com um travessão,

Tendo ou não exclamação,

Sempre se termina com um ponto final,

até que se prova o contrário...

14/01/2016

ana'Carvalhosa & Merlin Magiko

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko e ana ´Carvalhosa
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 14/01/2016
Reeditado em 14/01/2016
Código do texto: T5511253
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.