Diálogo Interno
O interior fala, a alma diz, sussurra suavemente para te mostrar algo dentro de ti, há tão esquecido... Mas tal voz não tem a atenção devida.
E o homem, então, se descobre frágil e vulnerável... Tão forte e sagaz, o topo da cadeia alimentar
Dicotomia do corpo que reverbera os entrelaços da alma. O homem revela sinais externos, mas esculpidos pela desejo que falta! Com mãos tingidas de verdade, escondo o medo que vive e com ele persiste
-- Mas você não precisa aceitar essa fraqueza como algo permanente e intrínseco do teu ser...
Isso é apenas um rito de passagem.
-- Faça da necessidade, ressurgir a força para seguir em frente, essa sim intrínseca e permanente...
As verdadeiras certezas não são dúvidas respondidas. Há uma resposta, mas falta a verdade. Nela encontramos a reflexão dos seguintes paradigmas impostos, embora delineados pela subjetividade da carne, mesclada ao anseio da alma
E o ser em seu interior se debate, se rebela, luta contra as paredes que se fecham, aceita, renega.
A face serena de uma mente barulhenta esconde segredos milenares.
Trancafiados por chaves, fechaduras que inundam as diretrizes deferidas, mas nas feridas de um sopro que arde, melhor expor uma suposta verdade, silenciando a dor que fica
E o homem se abre para o mundo interno, que lhe dá todas as respostas. Transfigurado mundos paralelos para trazer a realidade, a essência renovada.
Repleto de memórias, seguindo um percurso que explora. Feixes de luzes que refletem a linguagem não dita, mas pensada e sentida. Não há trajetos simples, mas necessários e nesse interior, o homem encontra seu próprio diálogo de angústia, camuflado em detalhes singulares para logo repousar no silêncio da passagem
E então seguir em frente...