Diálogo Interno

O interior fala, a alma diz, sussurra suavemente para te mostrar algo dentro de ti, ah tão tão esquecido... mas tal voz não tem a atenção devida.

E o homem, então, se descobre frágil e vulnerável... Tão forte e sagaz, o topo da cadeia alimentar...

--Dicotomia do corpo que reverbera os entrelaços da alma. O homem revela sinais externos, mas esculpidos pela desejo que falta! Com mãos tingidas de verdade, esconde o medo que vive e com ele persiste...

-- Mas você não precisa aceitar essa fraqueza como algo permanente e intrínseco do teu ser...

Isso é apenas um rito de passagem.

-- Faça da necessidade, ressurgir a força para seguir em frente, essa sim intrínseca e permanente...

--As verdadeiras certezas não são dúvidas respondidas. Há uma resposta, mas falta a verdade. Nela encontramos a reflexão dos seguintes paradigmas impostos, embora delineados pela subjetividade da carne, mesclada ao anseio da alma...

E o ser em seu interior se debate, se rebela, luta contra as paredes que se fecham, aceita, renega.

A face serena de uma mente barulhenta esconde segredos milenares.

--Trancafiados por chaves, fechaduras que inundam as diretrizes deferidas, mas nas feridas de um sopro que arde, melhor expor uma suposta verdade, silenciando a dor que fica

E o homem se abre para o mundo interno, que lhe dá todas as respostas. Transfigurado mundos paralelos para trazer a realidade, a essência renovada.

Repleto de memórias, seguindo um percurso que explora. Feixes de luzes que refletem a linguagem não dita, mas pensada e sentida. Não há trajetos simples, mas necessários e nesse interior, o homem encontra seu próprio diálogo de angústia, camuflado em detalhes singulares para logo repousar no silêncio da passagem

E então seguir em frente...

Roberto William e Isis Lima
Enviado por Roberto William em 20/11/2015
Reeditado em 20/11/2015
Código do texto: T5455245
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