ENTRE ENIGMAS

Nas límpidas águas subterrâneas,

Mergulho as lágrimas derramadas,

E uma suave melodia no meu corpo penetra...

No derrame de cada partículas salgada,

Deixo passar o enigma da minha alma,

Dando à luz para alcançar o equilíbrio do corpo.

Emerge a luz oculta irradiando raios transversais à dor,

Farrapos de alma dispersos,

Que a morte chama para si insistente,

Vida que em mim persiste...

Amarrando a dor no mar de solidão,

Das sombras tempestuosas,

Do infortúnio da saudade maldosa,

Tendo a culpa de um crime doloso da alma,

Ainda persistem os ventos entre os enigmas...

22/10/2015

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko e Manuela GSilva
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 22/10/2015
Código do texto: T5423775
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