ENTRE ENIGMAS
Nas límpidas águas subterrâneas,
Mergulho as lágrimas derramadas,
E uma suave melodia no meu corpo penetra...
No derrame de cada partículas salgada,
Deixo passar o enigma da minha alma,
Dando à luz para alcançar o equilíbrio do corpo.
Emerge a luz oculta irradiando raios transversais à dor,
Farrapos de alma dispersos,
Que a morte chama para si insistente,
Vida que em mim persiste...
Amarrando a dor no mar de solidão,
Das sombras tempestuosas,
Do infortúnio da saudade maldosa,
Tendo a culpa de um crime doloso da alma,
Ainda persistem os ventos entre os enigmas...
22/10/2015