Na Solidão
[rejane de pino]

Quando a solidão invade
e vem com ela a
melancolia, a dor de uma
saudade, o desespero de saber
que seus sonhos e ilusões do
passado,
não tem mais chance de um dia
serem realizados
Porque o tempo desses sonhos
já se passou e me vejo diante
de uma dura realidade de
um futuro mais que incerto
e nada receptivo na visão
de um presente tão
vazio e hostil.
Me desespero,
já não sei o que fazer...
Precisa sair dessa prisão
para não enlouquecer

Rejane de Pino
Miguel Pereira - RJ
28.04.2005

*

Solidão
Tarcísio R. Costa

As minhas saudades têm a tristeza
Das flores pálidas, sufocadas pelos espinhos
Do silêncio frio, de um jardim abandonado,
Do meu viver sem carinhos.
As minhas saudades têm a tristeza
De uma manhã de silêncio, sem sol, sem cor,
Do meu amanhecer sem presença,
Com a incerteza de um amor.

As minhas saudades têm a tristeza,
Da lágrima que, do rosto triste, fica a rolar,
Ou do meu viver mergulhado na solidão,
Sem tem ter a quem amar.

Esse é um viver cheio de saudade,
De uma alma, que hospeda a incerteza,
Em que o desejo de amar me traz tristeza
E medo de encarar a realidade.
Se depender somente de mim,
Seria, definitivamente, extinta a palavra solidão...

Sinto-me alquebrado,
Não suporto uma vida triste, assim,
Sem saber o que sente do meu amor,
O seu coração.

Brasília, 08/07/2005
Tarcísio Ribeiro Costa


Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 26/06/2007
Reeditado em 20/10/2008
Código do texto: T542099