Dueto IV - Finalmente A liberdade no Amor
1-Sento em minha cama por um minuto e me pego a pensar.
Pensamentos que me acompanham pelo dia inteiro como lembretes do que desejo sempre a cada aurora.
O papel e a caneta se fazem presente e pressinto que mais linhas e linhas irão se fazer, buscando libertar o que minha voz que calada não pode falar todos os dias.
Eu quero flores, Abraços e a paixão, quero você, como em um sonho de verão.
2-Nos caminhos que percorri muitas flores eu colhi
para presentear a vida as paixões e os amores
que se quer sabia existir...
Sim...Muitas rosas viçosas secaram com o passar das horas
e junto a morte delas vi morrer cada emoção que parecia eterna...
tantos amores caíram ao lado de pétalas mortas...
Não presenteei mais, e parei de procurar entre os povos
quem merecia meus amores e toda sorte de flores...
Nos caminhos da vida segui... hora Cantando alegria ao Sol
hora chorando amargura pra lua...
Sonhando com estrelas e com a vastidão do mar
E eis que finalmente um brilho suave me faz amar...
uma estrela tímida, porem poderosa
Do meu coração, abriu a porta e nele fez morada
Então... Corri veloz com os ventos pros campos das flores apaixonadas
E quando segurei o Pedúnculo espinhoso da rosa, pronto para furtá-la
da roseira que dividia com suas irmãs, meu coração pesou!
Fora da sua natureza, longe de suas raízes, a rosa mimosa, sucumbiria ao tempo
Beijei com delicadeza suas pétalas de veludo, e em tudo, vi a vida me sorrindo
pássaros que ainda estavam dormindo acordaram para cantar
Cantar ao coração que finalmente entendia a natureza de amar!
Não mais assassinaria as flores para adornar arroubos!
O amor mereceria eternidade de um lampejo
e não o funeral de uma rosa, em mãos delicadas, morrendo
Corri para meu amor, flor alguma comigo trazia, pois o maior regalo era a vida
Então a beijei com ardor, e deitei em seus ouvidos minha mais rica poesia!
3-Passaram-se os tempos e os amores que todos a porta bateram esperançosos com seus ramalhetes de flores vistosas.
Todas elas murcharam em tão pouco tempo como todos em que meus braços se afogaram.
A dor desses inocentes se fundiu em mim como uma cicatriz da maldição de não sentir o coração palpitar, diferente de como os meros mortais que demonstravam, amavam tão facilmente uns aos outros.
Não aceitei mais suas flores e seus apelos levianos, busquei encontrar em minha poesia o doce aroma e cheiro do amor em que tanto sonhei, mas que deslizava de minhas mãos a todo o momento.
De longe ouvi a sua lira, a sua poesia, e como espiã me fi fã de um desalento que de longe me inspirava. Parecia que os anjos falavam e que as musas se faziam forma a cada palavra que de sua boca doce saia.
A poesia dava forma ao poeta.
4-Amores que são como veraneios
chegam em um milésimo de segundo
e partem quase sem adeus de tão ligeiros...
Amor que resiste ao correr das estações
mesmo que chegue ao fim permanece eterno
livre das marcas dos açoites das paixões...
E se um caminho tornar-se dois
Segue cada qual seu destino
e sem desatino amam na leveza da aurora
Amores eternos, eterno amor!
Cantei tuas nuances
desenhei-te com o azul do mar
e o verde viril das florestas
fiz poesias de sonhos
e sonetos de espera...
Falei de amor sem amar
E tantas letras de fogo e desejo
sem ao menos ansiar um amargo beijo!
Ouvistes de longe meu cantar?
Graças aos deuses
Pois já não suportava amar-te
sem ao menos saber que não é impossível
te abraçar!
Canto agora nesse canto o solo fértil de meu coração
onde flores não são arrancadas
mas pelas mãos de sua poesia
Milhares delas são semeadas!
5-Como criança desobediente aos adultos eu te segui por de trás das cortinas.
Esquivava de todas às mil maneiras em que procurou me afastar de sua poesia louca, dos seus amores mesquinhos.
Com o tempo compreendia sua poesia, crescia entre suas liras e assim pelo dom nos tornamos sementes.
Semeamos assim juntos o amor e a vida, e por muitas vezes o medo se fez barreira, mas aprendemos a conviver com o dilema de uma eterna vida de encontros e despedidas marcadas.
seguimos em frente assim, sempre a espera, pois agora nossas canções ao universo estavam sendo respondidas, nossas poesias tocavam os corações dos poetas, havia rostos em nossas linhas, e como uma bela pintura nos fizemos musas.
Por muito tempo nossas dores se fizeram carrasco com seus açoites, hoje o a gratidão deu lugar a solidão, a tristeza deu lugar a felicidade de nos encontrar e a solidão deu lugar ao amor que levamos tao protegido em nossos corações.
Por muito tempo vivíamos nas sombras, hoje somos a dualidade e espírito, aprendemos a ser tudo, aprendemos a ser uma pra outra o que precisamos.
6-Eu me esqueci de que: A Sorte favorece os audaciosos!
Minhas maneiras mesquinhas, escorregando pelas arestas da paixão
Fazendo o que podia para manter-me amante da solidão...
Formas de evitar o vazio de dizer “adeus”
Não queria tu, feito a areia fina, a vazar pelos vãos de meus dedos
por isso me cobri de aço e meu escudo foi forjado no fogo dos medos!
Mas... Em campo sangrento de batalha, onde o homem arrancava o próprio coração
e a mulher, lívida de paixão, arrancava os cabelos e fincava a unha no chão,
vi nascer pequena flor que vida e cor trazia ao campo da agonia!
Não, não mais temi e deixei cair de minha cabeça o pesado elmo
Sorri e também deixei tombar a espada, tomei da pena e do nanquim
e escrevi na palma de minha mão a poesia para esse amor sem fim!
Uma sorte de pedras irá os povos atirarem
na boca dos parvos esse santo-sacro amor será julgado devasso
e mais uma vez nossos aludes ao amor serão rotulados como seta do diabo!
Fugiremos dos olhos críticos durante o dia e quando a noite chegar atacarão nossa poesia...
Sim, a perseguição é predita... Mas somos filhas da audácia eu serva do sol e tu da Lua apaixonada!
Apenas nossos corpos o poviléu pode ver...
Mas nossas almas são guardadas, pois a pura fragrância do amor é suave para pulmões
onde a fuligem do ódio jaz incrustada...
Sim a perseguição é predita, mas somo almas forjadas no calor de todas as fogueiras
cujos corpos de mulheres livres foram a lenha!
Testemunhemos então o amor, que livre, tudo e a todos permeia...
Testemunhemos o amor na concepção dessa renovada inspiração
Pois valioso é o que reluz na alma e chega ao mundo dos mortais como luz na escuridão!
1-Sento em minha cama por um minuto e me pego a pensar.
Pensamentos que me acompanham pelo dia inteiro como lembretes do que desejo sempre a cada aurora.
O papel e a caneta se fazem presente e pressinto que mais linhas e linhas irão se fazer, buscando libertar o que minha voz que calada não pode falar todos os dias.
Eu quero flores, Abraços e a paixão, quero você, como em um sonho de verão.
2-Nos caminhos que percorri muitas flores eu colhi
para presentear a vida as paixões e os amores
que se quer sabia existir...
Sim...Muitas rosas viçosas secaram com o passar das horas
e junto a morte delas vi morrer cada emoção que parecia eterna...
tantos amores caíram ao lado de pétalas mortas...
Não presenteei mais, e parei de procurar entre os povos
quem merecia meus amores e toda sorte de flores...
Nos caminhos da vida segui... hora Cantando alegria ao Sol
hora chorando amargura pra lua...
Sonhando com estrelas e com a vastidão do mar
E eis que finalmente um brilho suave me faz amar...
uma estrela tímida, porem poderosa
Do meu coração, abriu a porta e nele fez morada
Então... Corri veloz com os ventos pros campos das flores apaixonadas
E quando segurei o Pedúnculo espinhoso da rosa, pronto para furtá-la
da roseira que dividia com suas irmãs, meu coração pesou!
Fora da sua natureza, longe de suas raízes, a rosa mimosa, sucumbiria ao tempo
Beijei com delicadeza suas pétalas de veludo, e em tudo, vi a vida me sorrindo
pássaros que ainda estavam dormindo acordaram para cantar
Cantar ao coração que finalmente entendia a natureza de amar!
Não mais assassinaria as flores para adornar arroubos!
O amor mereceria eternidade de um lampejo
e não o funeral de uma rosa, em mãos delicadas, morrendo
Corri para meu amor, flor alguma comigo trazia, pois o maior regalo era a vida
Então a beijei com ardor, e deitei em seus ouvidos minha mais rica poesia!
3-Passaram-se os tempos e os amores que todos a porta bateram esperançosos com seus ramalhetes de flores vistosas.
Todas elas murcharam em tão pouco tempo como todos em que meus braços se afogaram.
A dor desses inocentes se fundiu em mim como uma cicatriz da maldição de não sentir o coração palpitar, diferente de como os meros mortais que demonstravam, amavam tão facilmente uns aos outros.
Não aceitei mais suas flores e seus apelos levianos, busquei encontrar em minha poesia o doce aroma e cheiro do amor em que tanto sonhei, mas que deslizava de minhas mãos a todo o momento.
De longe ouvi a sua lira, a sua poesia, e como espiã me fi fã de um desalento que de longe me inspirava. Parecia que os anjos falavam e que as musas se faziam forma a cada palavra que de sua boca doce saia.
A poesia dava forma ao poeta.
4-Amores que são como veraneios
chegam em um milésimo de segundo
e partem quase sem adeus de tão ligeiros...
Amor que resiste ao correr das estações
mesmo que chegue ao fim permanece eterno
livre das marcas dos açoites das paixões...
E se um caminho tornar-se dois
Segue cada qual seu destino
e sem desatino amam na leveza da aurora
Amores eternos, eterno amor!
Cantei tuas nuances
desenhei-te com o azul do mar
e o verde viril das florestas
fiz poesias de sonhos
e sonetos de espera...
Falei de amor sem amar
E tantas letras de fogo e desejo
sem ao menos ansiar um amargo beijo!
Ouvistes de longe meu cantar?
Graças aos deuses
Pois já não suportava amar-te
sem ao menos saber que não é impossível
te abraçar!
Canto agora nesse canto o solo fértil de meu coração
onde flores não são arrancadas
mas pelas mãos de sua poesia
Milhares delas são semeadas!
5-Como criança desobediente aos adultos eu te segui por de trás das cortinas.
Esquivava de todas às mil maneiras em que procurou me afastar de sua poesia louca, dos seus amores mesquinhos.
Com o tempo compreendia sua poesia, crescia entre suas liras e assim pelo dom nos tornamos sementes.
Semeamos assim juntos o amor e a vida, e por muitas vezes o medo se fez barreira, mas aprendemos a conviver com o dilema de uma eterna vida de encontros e despedidas marcadas.
seguimos em frente assim, sempre a espera, pois agora nossas canções ao universo estavam sendo respondidas, nossas poesias tocavam os corações dos poetas, havia rostos em nossas linhas, e como uma bela pintura nos fizemos musas.
Por muito tempo nossas dores se fizeram carrasco com seus açoites, hoje o a gratidão deu lugar a solidão, a tristeza deu lugar a felicidade de nos encontrar e a solidão deu lugar ao amor que levamos tao protegido em nossos corações.
Por muito tempo vivíamos nas sombras, hoje somos a dualidade e espírito, aprendemos a ser tudo, aprendemos a ser uma pra outra o que precisamos.
6-Eu me esqueci de que: A Sorte favorece os audaciosos!
Minhas maneiras mesquinhas, escorregando pelas arestas da paixão
Fazendo o que podia para manter-me amante da solidão...
Formas de evitar o vazio de dizer “adeus”
Não queria tu, feito a areia fina, a vazar pelos vãos de meus dedos
por isso me cobri de aço e meu escudo foi forjado no fogo dos medos!
Mas... Em campo sangrento de batalha, onde o homem arrancava o próprio coração
e a mulher, lívida de paixão, arrancava os cabelos e fincava a unha no chão,
vi nascer pequena flor que vida e cor trazia ao campo da agonia!
Não, não mais temi e deixei cair de minha cabeça o pesado elmo
Sorri e também deixei tombar a espada, tomei da pena e do nanquim
e escrevi na palma de minha mão a poesia para esse amor sem fim!
Uma sorte de pedras irá os povos atirarem
na boca dos parvos esse santo-sacro amor será julgado devasso
e mais uma vez nossos aludes ao amor serão rotulados como seta do diabo!
Fugiremos dos olhos críticos durante o dia e quando a noite chegar atacarão nossa poesia...
Sim, a perseguição é predita... Mas somos filhas da audácia eu serva do sol e tu da Lua apaixonada!
Apenas nossos corpos o poviléu pode ver...
Mas nossas almas são guardadas, pois a pura fragrância do amor é suave para pulmões
onde a fuligem do ódio jaz incrustada...
Sim a perseguição é predita, mas somo almas forjadas no calor de todas as fogueiras
cujos corpos de mulheres livres foram a lenha!
Testemunhemos então o amor, que livre, tudo e a todos permeia...
Testemunhemos o amor na concepção dessa renovada inspiração
Pois valioso é o que reluz na alma e chega ao mundo dos mortais como luz na escuridão!