Para que o encanto volte
Não se perde um olhar,
nem imagens perfeitas
e inacabadas,
no silêncio solto de tantas saudades.
Talvez fosse o caso
de dizer não à solidão,
celebrar confrontos de recordações
livre como o vento
nas sucessivas partidas.
Quem sabe fosse necessário
mais sorriso, menos choro,
mais encanto, mais verdade.
Talvez assim, os desencontros
não seriam corriqueiros,
pois seriam raridade.
Itabira/Natal
10/04/2011