Confluência

O verso esvai-se das nossas mãos

e em nossos corações faz confluência.

Sem percorrer caminhos em contramão

o vento sopra a boa influência.

E pairando segue pelo universo

como pluma, o verso; põe-se a viajar.

Quando enfim vejo seu regresso

Sei que trará paz pra nos encantar.

Vem pelos rios em doces sentimentos

navegando nesse barco da emoção.

E, nas ilusões dos fortes movimentos

Faz da fantasia o verbo da atração.

E depois, seguindo por outro percurso,

entra em nossa vida nos fazendo amar;

Então domina todo nosso impulso

Preso ao coração vai nos libertar.

Minas/Sampa

23.10.09

Marçal Filho e Janete do Carmo (in memorian)
Enviado por Marçal Filho em 30/07/2015
Reeditado em 30/07/2015
Código do texto: T5328855
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