Confluência
O verso esvai-se das nossas mãos
e em nossos corações faz confluência.
Sem percorrer caminhos em contramão
o vento sopra a boa influência.
E pairando segue pelo universo
como pluma, o verso; põe-se a viajar.
Quando enfim vejo seu regresso
Sei que trará paz pra nos encantar.
Vem pelos rios em doces sentimentos
navegando nesse barco da emoção.
E, nas ilusões dos fortes movimentos
Faz da fantasia o verbo da atração.
E depois, seguindo por outro percurso,
entra em nossa vida nos fazendo amar;
Então domina todo nosso impulso
Preso ao coração vai nos libertar.
Minas/Sampa
23.10.09