O Poema e a Flor

Escolhe um tema e façamos um poema

sem prudência, sem medo, sem (pre)conceito

sem norma, sem dogma,sem qualquer zelo.

Sempre senti medo, oculta que era,

um pé no sonho e outro no passado

e a boca, ah! a boca cheia de suspiros.

O olhar preso na vastidão das eras

no deleite imerso de sentimento lírico,

pois ainda é preciso descobrir o amor.

Quisera que o poema disfarçasse o pranto

e o suspiro desdenhasse a dor,

mas, o medo traz arrepios em cascatas,

a lentidão da incerteza atrai o vazio

decora a alma sem previsão de nada,

ainda assim, temos a pureza da flor!

Minas/Rio

1º/07/2010

Marçal Filho e Karla Julia
Enviado por Marçal Filho em 22/07/2015
Código do texto: T5320041
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