O Poema e a Flor
Escolhe um tema e façamos um poema
sem prudência, sem medo, sem (pre)conceito
sem norma, sem dogma,sem qualquer zelo.
Sempre senti medo, oculta que era,
um pé no sonho e outro no passado
e a boca, ah! a boca cheia de suspiros.
O olhar preso na vastidão das eras
no deleite imerso de sentimento lírico,
pois ainda é preciso descobrir o amor.
Quisera que o poema disfarçasse o pranto
e o suspiro desdenhasse a dor,
mas, o medo traz arrepios em cascatas,
a lentidão da incerteza atrai o vazio
decora a alma sem previsão de nada,
ainda assim, temos a pureza da flor!
Minas/Rio
1º/07/2010