Quem dera

Falo de um amor que dormia

manso no meu peito há anos

por motivo de ledos enganos

retirando a minha paz, alegria.

Falo de um amor tão puro

que acalentava os meus dias,

por motivos assim, obscuros

impregnou a minha poesia.

Digo desse amor sereno

iluminado ao raiar do dia

e em noite de calmaria

trazia um sorriso pleno.

Digo de um amor distante

que sempre me deixava ardente,

qual lume dum farol brilhante

vibrante, lindo e tão latente.

Sinto um amor tão profundo

quem dera que em um segundo,

voltasse, meu Amor! Tudo novamente.

Minas/Rio

18/09/2010

Marçal Filho e Lena Ferreira
Enviado por Marçal Filho em 21/07/2015
Código do texto: T5318508
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