Quem dera
Falo de um amor que dormia
manso no meu peito há anos
por motivo de ledos enganos
retirando a minha paz, alegria.
Falo de um amor tão puro
que acalentava os meus dias,
por motivos assim, obscuros
impregnou a minha poesia.
Digo desse amor sereno
iluminado ao raiar do dia
e em noite de calmaria
trazia um sorriso pleno.
Digo de um amor distante
que sempre me deixava ardente,
qual lume dum farol brilhante
vibrante, lindo e tão latente.
Sinto um amor tão profundo
quem dera que em um segundo,
voltasse, meu Amor! Tudo novamente.
Minas/Rio
18/09/2010