Sem inspiração?

Tempestade de versos na mente

mas só o sereno caindo no papel

elevo as minhas mãos para o céu

lançando o meu olhar clemente.

Será que o vento é conivente

será que impede-me de juntar

rimas e versos às letras coerentes

será que eu não sei mais poetar?

A fúria de Zéfiro levou os versos meus?

A entressafra veio tirar minha razão?

Vou procurar a proteção de Zeus

e libertar minhas rimas do porão.

O poeta sem os versos enlouquece

empobrece se ficar sem o poema,

entristece definhando sua alma

pois seu trauma deságua no dilema.

Não quero colecionar distúrbios.

Minas/Rio

01/12/2009

Marçal Filho e Lena Ferreira
Enviado por Marçal Filho em 21/07/2015
Código do texto: T5318482
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